O BRASIL RESPIRA POLÍTICA
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O Brasil, até outubro, respirará política de norte ao sul! Mas não é fácil respirá-la e, muito menos, aceitar algumas notícias publicadas e divulgadas pelas redes sociais. Política é como uma nuvem negra, cheia de promessas estranhas e muitas mentirosas e desabará em forma dilúvio torrencial que lavará à terra nua e exporá toda a sujeira que existia por trás de velhas promessas, acordos inconfessáveis,, repetições do que já existe e nada de novo até agora! Só teremos como avaliar tudo de novo, quatro anos mais tarde, mas poderão ser quatro anos de bonança ou de desastre e tudo recomeçará, com mais promessas, novos acordos e mais mentiras.
Infelizmente o eleitor é quem terá que decidir quase que pela intuição o que será melhor ou pior para ele e para o país, pensando mais no país no que apenas nele. O coletivo é o que importa, porque do coletivo se faz o individual como se fosse em uma onda crescente que morre na praia, suavemente. Assim é a vida. Assim, é a política nos dias de hoje. Nem tudo o que parece é de verdade e nem tudo que prometem como verdade, será cumprida depois. Política deveria constar como matéria transversal na educação, em todas as Escolas, para esclarecer os jovens e despertá-los para as armadilhas que se escondem atrás de promessas falsas.
No Amazonas, alguns candidatos a deputados federais e até a estaduais, prometem que se forem eleitos lutarão em favor da continuidade do modelo Zona Franca de Manaus. Outros, ao Governo, dizem que são católicos, casados e mostram a ponte sobre o Rio Negro, superfaturada e se orgulham dessa obra, como se orgulhava também o ex-governador maranhense Eduardo Ribeiro das pontes de ferro que mandava construir, do Teatro Amazonas, iniciado em seu Governo, mas inaugurado no Governo de Fileto Pires, dos prédios públicos que fez e mandou fazer, mas tudo isso é história, como será história também o modelo Zona Franca se não forem utilizados os novos anos de sua prorrogação em busca de alternativas para que o Estado se sustente sem os benefícios fiscais!
Poucos candidatos antigos e atuais se anunciam como defensores de novo modelo de desenvolvimento regional que se volte à exploração do potencial mineral, turísticos e biotecnológico que a floresta oferece sem custo algum, sem precisar de incentivos para tê-la. Dependerá de vontade política e eu não vejo nenhuma proposta dos candidatos ao Governo, nesse sentido. A cidade de Detroit, nos Estados Unidos, dependente da produção de automóveis, praticamente faliu junto com a sua produção. Ma se superou, investiu em outra matriz econômica e recuperou sua importância no cenário amaricano! O mesmo pode acontecer com o Amazonas, mas não sinto qualquer interesse político do Estado nesse caminho de mudança! Todos os candidatos ao Governo se apresentam e dizem que foram os pais da prorrogação do modelo e não anunciam nada de novo para aproveitar a nova prorrogação para direcionar os recursos gerados em busca de uma nova matriz econômica viável.
Candidatos à presidência da República, mais radicais, agridem, falam em implantar no Brasil governo dos trabalhadores, defendem o fim da atividade econômica. Um candidato promete que se for eleito, privatizará até a Petrobras e reduzirá o Estado ao mínimo possível, anunciando até um total de Ministérios que pretende ter. Só que por trás de todas essas promessas, existe um homem e o homem geralmente fica sujeito a um esmagamento político e finda por não executar suas ideias..
Muitos prometem o que não cumprirão porque governarão com a Constituição que não permite prisão perpétua, garante progressão de pena e, no poder, poderão se tornar ditadores. Um partido radical critica que os aparelhos de Estado reprimiram badernas como se isso fosse algo anormal: uma coisa é manifestação legítima; outra é baderna e quebra-quebra generalizado. Enfim, os candidatos prometem muito, mas parecem que não conhecem a Constituição do país que prometem governar se forem eleitos.
Candidatos misturam alhos com bugalhos e confundem tudo na hora de pedir voto. Poucos falam o que realmente interessa para a população: saúde, que está um caos: educação, que ainda está precária; habitação, que não será resolvido com o programa Minha Casa Minha Vida; segurança, ainda deficiente; saneamento básico, quase inexistente, só para citar só alguns itens da pauta social, além de outros nas áreas da economia e reformas política, fiscal, previdenciária, monetária...etc.
É esperar para ver e depois conferir!