O Contrario de Nada é Nada
De quem é a opinião? Quem diz a ultima palavra e assim condena ou liberta seus receptores? Afinal, seguimos uma linha de pensamento no mínimo intangível mas que se faz presente e de certa forma pode até se perpetuar. Do que ou de quem estamos falando mesmo? Certo ou errado? Quem dita às regras e por que afinal de contas elas mudam de tempos em tempos? Enquanto uns questionam outros se esmaecem. Quem se importa com o que pensam é no final pior que eles, pelo menos é o que todo mundo diz. Eu não! Procuro chegar as minhas próprias conclusões, sou dono de mim e por que não agir assim? Somos donos dos nossos narizes e depois dos dezoito se pode dirigir e até ir em cana. Há quem viva vivendo a vida dos outros e de alguma maneira até se preocupa, questiona e blasfêmia maldades ou bondades dependendo do ponto de vista. Opinemos ora, por que não? Vamos dar o que podemos de melhor naquilo que nos diz respeito e se ocasião vier algo que mude o rumo da conversa, melhor deixar que os ouvidos e o ego respondam onde estiver e da forma como puder. Só não fique quieto, estático como se não estive presente. A opinião estará formada mas todos argumentaram para uma soma que na totalidade de pensamento e questionamentos se fez importante e eficaz para conclusões que muitas das vezes são insolúveis. Triste? Um pouco para alguns e nada com sentido para outros. Na minha humilde opinião, discreta a mim, mas que chegaram até aqui por meio de conversas assim como descrevi a cima, insolúveis!
Já disse alguém e não fui eu que o certo anda com o errado do lado e a opinião derradeira é de algum dos dois. Certo ou errado? Não é insensato dizer que o errado também anda com o certo do lado pois ambos estão juntos e de mão dadas, paralelos como linhas que não se cruzam ou que não vão se cruzar pelo menos por enquanto. Assim podemos imaginar que o certo vença e o errado ceda, ambos irão para o caminho da luz. Talvez? E se fosse ao contrario? Ambos iriam para o caminho das trevas? Para onde estamos indo agora?
Nesse instante ao persistir em continuar lendo esse texto está ao mesmo tempo compartilhado com bilhões de instantes possíveis vários certos e erramos contínuos, persistentes ao acaso. Imagine as possibilidades. Estamos livres e acreditamos que tudo vai se encaixar, certo? Pode ser quem sabe? Não temos onde se segurar e só o que nos resta é suportar o peso da própria cruz, reforçar os joelhos e endireitar a coluna. Fazer pose e ostentar luxuria, certo? Se isso for errado está levando o certo para junto dele. Melhor mesmo é ficar tranquilo e deixar os outros se matarem, ou o que quer que façam não é da minha conta, não quero saber e tenho raiva de quem ousar falar sobre.
O melhor que se tem a fazer em tempos tão banalizados onde ninguém pergunta ou não questiona por medo ou por misericórdia é deixar as coisas como estão, no arremate das situações vence quem tem mais a dizer e os sábios populares já diziam; com o tempo tudo se ajeita.