EM VIÇOSA:
MEU VARAL DE ROUPINHAS DE BONECA
Por: Tânia de Oliveira
Sou do interior: Viçosa, Alagoas. Morava na rua Vigário Loureiro de número dezesseis.
Mamãe ia pro cinema com papai e me deixava presa em casa com o Tonho meu irmão. Ele ficava correndo dentro de casa com seu caminhão de lata e eu na janela sozinha querendo conversar com alguma amiguinha, mas elas nem ligavam pra mim. Estavam soltas nas outras calçadas com brincadeiras interessantes para descobrir.
Da janela eu ficava apreciando os filhos de Dona Maria Augusta ( Angela, Carlos Augusto, Pedro Neto etc) e outras crianças brincando de saltar corda. A corda era tão grande que atravessava a rua. Eu as vezes me aventurava, pulava a janela e dava um puladinhas. Mas voltava ligeiro. Medo que alguém contasse pra mamãe e eu levasse uma "pisa".
Isso era costumeiro, sempre que passava um filme de bang bang novo ou um de Tarzam...La iam meus pais para o cine Godoi.
Até que eu descobri uma forma de chamar a atenção das meninas para ficar embaixo de minha janela. Comecei a criar roupinhas de boneca. Aliás comecei a “comercializar” porque a muito eu ja era uma boa costureira .Eu adorava fazer roupinhas para minhas bonecas de pano que mamãe comprava na feira.
E foi nessas idas ao cine Godói que nas minhas travessuras quebrando dezenas de agulhas... aprendi a costurar na máquina antiga singer de mamãe. Aprendí só de olho...ninguém nunca me ensinou.
E assim fiquei perita em roupinhas de boneca. Amava mudar as roupinhas variadas nas minhas “bruxinhas” e assim realizei um sonho com outro.
Coloquei um Varal de linha grossa de uma ponta a outra da janela e "estendí" as mais variadas roupinhas. Da “caçolinha” até os vestidinhos de saia rodada, lsos e estampados, de cores variadas.
Lembro que Merinha, filha de Dona Cota que morava na esquina da Clodoaldo da Fonseca quase de frente la em casa, ficou me ajudando. Divulgava na escola meu varal de roupinhas de boneca que enfeitou minha infância por vários dias. O pequeno varal encheu minhas noites de companhia. Nunca mais fiquei sozinha, a criançada feminina ficava encantada, com meu encantador varal de roupinhas de boneca.
MEU VARAL DE ROUPINHAS DE BONECA
Por: Tânia de Oliveira
Sou do interior: Viçosa, Alagoas. Morava na rua Vigário Loureiro de número dezesseis.
Mamãe ia pro cinema com papai e me deixava presa em casa com o Tonho meu irmão. Ele ficava correndo dentro de casa com seu caminhão de lata e eu na janela sozinha querendo conversar com alguma amiguinha, mas elas nem ligavam pra mim. Estavam soltas nas outras calçadas com brincadeiras interessantes para descobrir.
Da janela eu ficava apreciando os filhos de Dona Maria Augusta ( Angela, Carlos Augusto, Pedro Neto etc) e outras crianças brincando de saltar corda. A corda era tão grande que atravessava a rua. Eu as vezes me aventurava, pulava a janela e dava um puladinhas. Mas voltava ligeiro. Medo que alguém contasse pra mamãe e eu levasse uma "pisa".
Isso era costumeiro, sempre que passava um filme de bang bang novo ou um de Tarzam...La iam meus pais para o cine Godoi.
Até que eu descobri uma forma de chamar a atenção das meninas para ficar embaixo de minha janela. Comecei a criar roupinhas de boneca. Aliás comecei a “comercializar” porque a muito eu ja era uma boa costureira .Eu adorava fazer roupinhas para minhas bonecas de pano que mamãe comprava na feira.
E foi nessas idas ao cine Godói que nas minhas travessuras quebrando dezenas de agulhas... aprendi a costurar na máquina antiga singer de mamãe. Aprendí só de olho...ninguém nunca me ensinou.
E assim fiquei perita em roupinhas de boneca. Amava mudar as roupinhas variadas nas minhas “bruxinhas” e assim realizei um sonho com outro.
Coloquei um Varal de linha grossa de uma ponta a outra da janela e "estendí" as mais variadas roupinhas. Da “caçolinha” até os vestidinhos de saia rodada, lsos e estampados, de cores variadas.
Lembro que Merinha, filha de Dona Cota que morava na esquina da Clodoaldo da Fonseca quase de frente la em casa, ficou me ajudando. Divulgava na escola meu varal de roupinhas de boneca que enfeitou minha infância por vários dias. O pequeno varal encheu minhas noites de companhia. Nunca mais fiquei sozinha, a criançada feminina ficava encantada, com meu encantador varal de roupinhas de boneca.