A Lua (Crônica de Bruno Oliveira)
A lua, um fenômeno natural, algo diário, que tem hora e lugar marcado, o céu... Céu, algo tão nobre que apenas os loucos que tem a coragem de decifra-lo. Decifrar todas as partículas de água que se transforma em nuvens, nuvens no céu. Os pontos brilhantes que ousamos colocar o nome de estrelas. Queria ser uma águia, para sentir este paraíso, e ver lá de cima, que nós, seres humanos, fazemos parte desta natureza que nos cercam... A brisa, o breu das noites de raios e tempestades, o pôr do sol com as nuvens descoloridas, o arco-íris. Isto é encantador para aqueles que levam em sua vida a delicadeza das coisas mais bobas de nosso dia-a-dia, mas que são fantásticas. A leveza de ver o natural, o não humano. Isto é fantástico, sentir com o próprio tato a obra da natureza, é excitante. Posso ser sensacionalista em minhas palavras, mas apenas digo o que sinto. A natureza faz parte de nós, precisamos aceitar como algo inovador em nossas vidas.