FALANDO DE AMOR.
Estou sempre falando de Amor, e hoje, quero continuar falando mais de Amor. Pois incorrigivelmente sou sentimental e romântico, e acredito nele. E o que é ainda muito pior, penso continuar vivendo por ele. Acredito que precisamos muito exercitar o nosso pensamento sobre o Amor! Acredito que estamos neste mundo para isso: “Aprender a Amar”.
Para quem está Amando, ou para quem está a espera do Amor, existe uma regra básica: Estamos constantemente em processo de aprendizagem. É como enlear a nossa exiguidade e as premências, como se confiar sem se privar, como certificar verdades incorporadas de tanta alacridade, ou mesmo como nos distanciar no momento certo, sem sentirmos que estamos abandonando o barco antes da hora.
Estamos todos em pleno gozo de conhecimento. E neste, teremos uma série de experiências que poderão vir a ser dolorosas e avassaladoras, mas que acontece para nos ajudar a eliminar as falsas necessidades, e tudo o que nos atrapalha no caminho em busca desse Amor.
Livrarmo-nos dos objetos ascendentes é uma tarefa pesada. É como uma grande faxina, quando temos que esvaziar os arquivos mentais, organizar a bagunça, jogar coisas fora e arrumar a casa toda. Nesse processo de tirocínio, onde purificar, infimar e descartar podem parecer desonestidade, infidelidade e traição às nossas coisas antigas. Mas não são! O que nos estorva de ter um experimento honesto é todas essas coisas às quais nos amparamos.
Qualquer tentativa nos doutrina um pouco mais em consideração a nós mesmos. E essa é a venustidade do sistema: ele não nos deixa paralisar, ele nos força a ascender e nos exaltar sempre um pouco mais. Porém, para evoluirmos, temos que nos trabalhar. E é essa tarefa que precisamos realizar, para chegar ao verdadeiro e sublime Amor, e que torna esse processo tão desafiante.
Nada nos instrui mais a respeito de nós mesmos, e da nossa vida, do que os relacionamentos de Amor. Deveríamos ser gratos aos nossos orientadores, companheiros, parceiros, amigos, dirigentes, familiares, e pelos ensinamentos que todos eles nos instruíram a respeito da fraqueza, da odiosidade e da carência que eram camuflados como Amor. Se conseguíssemos aprender estas lições, a nossa vida mudaria completamente de direção.
Agora, não preciso mais fazer tantas coisas para provar que sou digno de ser Amado. Não tenho mais medo de pedir o que queria, por pavor de não conseguir, ou de perder a outra pessoa. Não fico mais com raiva quando as coisas não saem do meu jeito. E mais importante ainda, não fico ressentido com o que não consigo, ou não tenho, em um relacionamento.
Durante todo esse processo, aprendi a cuidar dos meus próprios enigmas, o problema de Amar a mim mesmo, e de ficar emocionado comigo. Aprendi derradeiramente, a voar sozinho.