SOU UM ETERNO "POR QUÊ?"
Sempre gostei de Filosofia, Sociologia, Psicologia, História, Astronomia. Desde criança eu já demonstrava minha inclinação pelas Ciências Humanas e eu poderia, com certeza, ter como apelido um "por quê?" Por quê? Porque eu não me contentava com um sim ou não, ou um é porque é. Não! Eu queria saber as causas, eu queria ir até onde encontrasse uma explicação lógica. E se ninguém me dissesse, eu ia sozinha buscar em jornais, revistas e livros. Creio que mesmo antes de saber o b-a-ba, eu já buscava respostas nas figuras que meus olhos de criança alcançavam. Adolescente, eu já era extremamente racional e lembro que, aos 16 anos, oriunda de uma família Católica, eu discuti com um padre no confessionário. Resultado? Nunca mais me confessei a padre nenhum! E, de quebra, deixei o Catolicismo, porque seus dogmas não combinavam com minha sede de saber. Jovem, prestei vestibular exatamente numa disciplina repleta de "porquês", ou seja estudei e fui ser professora de História. Adulta, busquei respostas para as diferenças sócio-econômicas, para a riqueza de alguns e a pobreza de muitos, para a beleza e a perfeição física de uns tão em contraste com a deformidade física de outros. Encontrei respostas na Doutrina Espírita, que não é uma religião, mas, sim, uma Ciência Filosófica baseada na razão.
Hoje me considero Espiritualista Universalista e aprendi que cada um de nós tem em si os elementos para seguir o caminho que mais lhe convém no momento; que cada um de nós é fruto das suas escolhas e que recebemos, com o corpo físico, páginas que irão compor o livro da nossa vida. E o livro da vida é, com certeza, o mais difícil de ser escrito porque não admite rascunhos. Vamos escrevendo de acordo com nossas emoções, com nossas reações, com nossas alegrias, com nossas decepções. A dor e a paz, as lágrimas e o sorriso, se intercalam nas páginas através dos caminhos que trilhamos. É nossa vida que ali está e feliz de quem tem lembranças boas para levar na alma, feliz de quem aprende e burila seu espírito com os tropeços e quedas.
Não tento convencer ninguém das minhas convicções, porque sei que onde há respeito a liberdade de expressão adquire asas! E lembro sempre que aprendemos com a opinião dos outros e que uma análise, de coração aberto, derruba muitos preconceitos. Portanto, continuo sendo um eterno "por quê?"
Giustina
(imagens Google)Sempre gostei de Filosofia, Sociologia, Psicologia, História, Astronomia. Desde criança eu já demonstrava minha inclinação pelas Ciências Humanas e eu poderia, com certeza, ter como apelido um "por quê?" Por quê? Porque eu não me contentava com um sim ou não, ou um é porque é. Não! Eu queria saber as causas, eu queria ir até onde encontrasse uma explicação lógica. E se ninguém me dissesse, eu ia sozinha buscar em jornais, revistas e livros. Creio que mesmo antes de saber o b-a-ba, eu já buscava respostas nas figuras que meus olhos de criança alcançavam. Adolescente, eu já era extremamente racional e lembro que, aos 16 anos, oriunda de uma família Católica, eu discuti com um padre no confessionário. Resultado? Nunca mais me confessei a padre nenhum! E, de quebra, deixei o Catolicismo, porque seus dogmas não combinavam com minha sede de saber. Jovem, prestei vestibular exatamente numa disciplina repleta de "porquês", ou seja estudei e fui ser professora de História. Adulta, busquei respostas para as diferenças sócio-econômicas, para a riqueza de alguns e a pobreza de muitos, para a beleza e a perfeição física de uns tão em contraste com a deformidade física de outros. Encontrei respostas na Doutrina Espírita, que não é uma religião, mas, sim, uma Ciência Filosófica baseada na razão.
Hoje me considero Espiritualista Universalista e aprendi que cada um de nós tem em si os elementos para seguir o caminho que mais lhe convém no momento; que cada um de nós é fruto das suas escolhas e que recebemos, com o corpo físico, páginas que irão compor o livro da nossa vida. E o livro da vida é, com certeza, o mais difícil de ser escrito porque não admite rascunhos. Vamos escrevendo de acordo com nossas emoções, com nossas reações, com nossas alegrias, com nossas decepções. A dor e a paz, as lágrimas e o sorriso, se intercalam nas páginas através dos caminhos que trilhamos. É nossa vida que ali está e feliz de quem tem lembranças boas para levar na alma, feliz de quem aprende e burila seu espírito com os tropeços e quedas.
Não tento convencer ninguém das minhas convicções, porque sei que onde há respeito a liberdade de expressão adquire asas! E lembro sempre que aprendemos com a opinião dos outros e que uma análise, de coração aberto, derruba muitos preconceitos. Portanto, continuo sendo um eterno "por quê?"
Giustina