CARPE DIEM.
É preciso ter em mente o tempo, que se escoa, incontável sua pressa, impossível sua medida, como fumaça levado, sem alternativas, inevitável, imperioso e soberano.
“APROVEITA O DIA, CONFIA O MÍNIMO NO AMANHÃ.
NÃO PERGUNTES (saber é proibido)
O FIM QUE OS DEUSES DARÃO A MIM E A VOCÊ.
É MELHOR APENAS LIDAR
COM O QUE ENCONTRAMOS NO CAMINHO.
SEJA SÁBIO, BEBA O SEU VINHO E
REESCALE AS SUAS ESPERANÇAS PARA UM CURTO PRAZO,
POIS MESMO AGORA, ENQUANTO FALAMOS,
O TEMPO CIUMENTO ESTÁ FUGINDO DE NÓS.
POR ISSO APROVEITA O DIA,
CONFIA O MÍNIMO NO AMANHÃ.”
Esse poema tem mais de dois mil anos. Carpe Diem é uma locução em latim do poema de Horácio, que sinaliza aproveitar o dia, o momento. Lembra para não se entregar a coisas inúteis.
Sua origem está em "Odes" (I,, 11.8) do poeta romano Horácio (65 - 8 AC).
Carpe diem quam minimum credula postero
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem quam minimum credula postero.
Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses
darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia
não brinque. É melhor apenas lidar com o que se cruza no seu caminho
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último,
que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar
Tirreno: seja sábio, beba o seu vinho e para o curto prazo
reescale as suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós. Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã.