ASAS DE LUZ.
À medida que sou envolvido através de uma nuvem, que se desenha à minha volta em agitação, as estancias mudam, as marés rolam suas ondas, suavizando uma vibração. É como um lugar onde o tempo tem uma porta dourada como tradição, e é como um pássaro com asas de luz cintilante, e os campos verdejantes de sonhos, que estão convidando a alvorada, nos seus prematuros raios da manhã.
E assim, como se qualquer frase lapidada, provocasse brilhos no seu interior, como se cada movimento fosse um debandar em revoada, que nos inspirasse um angulo mais ignoto e acrisolado, como se a cada opção introduzisse um santuário, até então desprovido e inalterado, também prosseguisse acompanhando o coração gestor, percebendo o sábio clamor da alma, e convicto na respeitabilidade de que é composto o Amor.
À medida que o livro se abre suavemente, e abundantemente vem como o cair de estrelas, das centelhas que nos torna o que somos, sob as fronteiras que dividem as sombras de cordões em prata, entre o credo e a religião que compomos, que até tocam o céu da ordem lógica e cronológica. Até já deixei as sementes da causa já abstrata, em uma visão que foi plantada em minha mente, e ainda permanece nas palavras em som de um silencio permanente.
Colecionei outras memórias pelo meu encéfalo, planejando vezes demais, como apenas eu poderia explicar, porque eu sou capaz, de ainda manter a minha promessa, de não aquecer na lembrança do ontem esse sinal, até que isso realmente possa ter um valor no final.