VALE TUDO EM NOME DO PROGRESSO?

Eu vejo a natureza que me rodeia e a respeito pelo amor que sinto por ela. Eu também quero ser respeitado e, se quero ser respeitado, devo respeitar quem o merece.

A água sacia a minha sede.

As árvores me oferecem sombra, frutas, alegram a minha vida com flores e sinto dor em meu coração quando vejo queimadas na floresta e o desmatamento para que dê lugar a pastos e para a agricultura.

Dói meu coração ver tanto lixo jogado nos rios e nos córregos. O mesmo acontece quando chega o verão e aqueles que vêm à praia para relaxar, deixam nas areias uma imensidade de lixo que vai de garrafas plásticas à latinhas de cerveja.

Eu me pergunto nesta hora: onde está a civilidade das pessoas? Será que ninguém vê este desatino? Não cuidar do mundo em que vivemos, onde o lixo leva pelo menos quatro gerações de cem anos para desaparecer.

São pessoas que só pensam no hoje e no enriquecimento, muitas morrem sem ter tempo para gastar o dinheiro que acumulam em nome de um progresso imediato. É lamentável! É lastimável! E o meu coração sangra vendo aqueles que não pensam nas futuras gerações, destruindo a qualidade de vida com que vivemos nesta, poluindo a água, a terra e o ar. Sim, o meu coração sangra.

Diante disto cito um pensamento de José Saramago que diz:

“Se tens coração de ferro, bom proveito. O meu coração fizeram-no de carne. Sangra todo dia”.

O meu caminho é de esperança sempre, por isto, continuo alimentando o meu coração como se todos os dias jogasse sementes para aves famintas...

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16.08.14

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 16/08/2014
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