MAIS VIDAS QUE UM GATO
Eu morro!
Morro e renasço, instantes depois!
Eu morro mais de uma vez, no mesmo dia, se estou dirigindo. Em cada cruzamento, sinto que aquele poderia ser o meu fim!
Ando de ônibus quando o tempo me permite e morro menos nessa ocasião. Ando a pé sempre que a distancia é razoável e não há cargas a transportar que não os meus próprios pesares. E, morro menos, nessa ocasião! Oh, Céus dos gatos! Esses momentos são tão escassos e por isso peço que me recebam aí, de vez em quando, com patas abertas e ronronar manhoso. Pois, sei que continuarei morrendo; morrendo e renascendo todo dia, enquanto eu dirigir um carro!