É.
Por Carlos Sena 



A "passagem" de Eduardo Campos traz reflexões diversas. Uma delas e é a que mais me satisfaz é a de que "tudo tem seu tempo e que o acaso não existe". Dentro da minha visão espiritista, há que se considerar os "sinais". Um desses sinais era a quase unanimidade acerca de que não era o momento político de Eduardo ser Presidente. O próprio Ariano Suassuna teria afirmado isso. Não obstante, o dia da morte do ex-governador acontece exato no mesmo dia em que seu avô Miguel Arraes há nove anos, morreu". Não obstante também há a aproximação de Eduardo com Jarbas Vasconcelos -  o maior desafeto de seu avô, inquieta. 
Outras elucubrações se poderiam fazer, mas ao ser humano a espiritualidade não lhe concede a total compreensão dos fatos, principalmente, nestas ocasiões em que qualquer diagnóstico cai no vazio. 
Jovem, inteligente, rico, empreendedor, certamente teve pecados. Muitos deles gerados pela vaidade do poder e isso é, sobre certos ângulos, natural. Assim, diante dessa tragédia que nos atingiu diretamente, resta a compreensão de que somos finitos e que a morte é a coisa mais certa na vida. Assim, o nosso ex-governador cumpriu seu "tempo" aqui na terra. Vai seguir sua evolução noutros "destinos". Como nos dizia Millor Fernandes: "É".