CADA UM TEM O TAPETE QUE MERECE

Nos anos sessenta do século passado morávamos na vila Madepinho, onde a maioria esmagadora das casas eram de madeira extraída de pinheiros, hoje há duas ou três por lá, todas foram refeitas de alvenaria. Dali até o cinema Tamoio eram quatro quadras, aos sábados vovó (materna) nos levava para assistir as matinés. Lembro de um filme com um tapete mágico que encantava a garotada a cada rasante. Já no caminho de volta indaguei da vovó sobre o tapete e ela disse que não era verdadeiro, então cresci sem ilusões com tapetes.

Por algum motivo nunca gostei de tê-los, gosto corroborado com os conselhos para termos cuidados especiais, pois juntavam ácaros, isto e aquilo.

Esta semana comprarei um, mesmo que seja pequeno, minha intenção é admirá-lo pelo que representarão nas próximas eleições, eles porão para fora toda a sujeira que foram acumulando por debaixo deles.

Só precisamos que as pessoas certas os sacudam!

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 12/08/2014
Código do texto: T4920389
Classificação de conteúdo: seguro