NO MEU LIMITE DE ESPERANÇA.

Muitas vezes eu simplesmente não posso calar o meu pensamento, e aguilhoar uma luz que naturalmente se faz a minha sombra, em um vago momento. É quando os meus olhos começam a olhar os meus próprios olhos, e a enxergar um mundo bem mais colorido, como se eu precisasse estar contido em falar a alguém.

A minha boca não se abre, mas, as palavras começam a fluir dentro de mim, então, eu me sento e sinto como se estivesse no jardim do meu desenvolvimento. Por vagos minutos eu perco os meus sentidos, esqueço as consequências, e no calor desses momentos em que se faz evidências, qualquer um que eu escuto, é como um tributo ao passageiro do além.

Eu preciso mudar esta onda que se apresenta em mim cibernética, se eu quiser manter para sempre a minha ética, que insiste em querer cruzar o meu limite de esperança. Quando eu falo ou escrevo do mundo passageiro, é porque sinto como se eu pudesse voltar no tempo, o tempo inteiro, e de refazer o meu roteiro, ao meu próprio comando e em plena segurança.

Esta é uma lição que tem que ser apreendida pela confiança, como de um carma que volta, e sei que já está na hora de conhecer a importância, que uma lição sempre nos trás uma aliança. E todas as estradas pelas quais eu teimo em caminhar, são sinuosas, e todas as luzes que conquisto nesse meu vagar, e que me conduzem até lá, são dolorosas, e estão constantemente tentando me cegar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 08/08/2014
Reeditado em 19/05/2018
Código do texto: T4914614
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