FLORES DA ESPERANÇA.
Eu procuro contemplar toda sublimidade atinente à antese de uma vida, contida no sentimento enleado a Luz, aposto dentro do coração que não sofreia neste orbe limitado. Todo sentimento de perda de pessoas, soa como um rés lamurio em algum momento, porem, esse conluio de quem se foi, não pode ser a única testemunha de um olhar dentro do lenho, para reviver e refazer em cada brilho do cenho, como cotejo de uma estrela luzente, e que se faz proporcionada por um sorriso ingente.
Ouço incessantemente o vento ondulante que sopra nas flores, sussurrando e orientando a beber cada gota de uma chuva abundante e constante, aonde pássaros cantam em gaiolas abertas em voos de liberdade viandante. Nenhum receio há de nos sobrestar, nenhuma escuridade conseguira enevoar, nenhuma tristura ira obstar um sorrir, nenhum empeço vai obter êxito no progredir. Nem mesmo o silêncio vai nos silenciar, e nessa tenaz luta será evidente o nosso avançar.
Preservei-me dentro por certo tempo, resgatando as minhas dívidas para com a terra, o mar, as colinas, rios e lagos, coisas e pessoas a quem chamamos pela designação, como sagramos as nossas Flores de esperança, que brotarão em cada verso que se compor, em cada dedilhar de um violão, no fazimento de uma canção, nas asas do destino, para levantar as suas mãos, e que não há exceção, quando você buscar a redenção.
Eu sei que outorgaria um tudo, para quem sabe, tanger através de outro processo melhor, pois eu sei exatamente o que estou fazendo, retomando um lugar e escrevendo, com linhas de prata, no canto de uma pagina, segurando um ponto que retrata, através de traços virgens feito em sonata, e que acariciem a minha alma, enquanto permaneço no horizonte em oblata. Anseio voar além destas colinas, passear no vento da sabedoria, em um mundo que foi criado, na inocência de uma puerícia.