Interior

2002...

Internet...

Mirc...

Lembram do tal do Mirc?

Interior...

Interior do Paraná.

Faz tempo que não vou ao interior do Paraná.

Um ano, talvez...

É necessário explorar o interior das coisas.

O que importa, mais que a beleza exterior, é a beleza interior.

Mulheres...

Não vivemos sem as mulheres.

No ano de 2002 ( ano este marcado pelo pentacampeonato da Seleção Brasileira, no Japão, país de belas gueixas...), conheci uma garota. Uma garota do interior do Paraná.

Como conheci esta digníssima moça?

Pela Internet, ora bolas!

Eu utilizava um programa, um tal de Mirc. Lembram dele?

Neste digníssimo programa, após várias tecladas e gargalhadas, eis que descolo o telefone de uma interessante garota, que eu ainda não conhecia.

Pois então que, com incrível agilidade, sem enrolações, eu e ela resolvemos marcar um encontro, no centro de Curitiba.

Gostei, e muito, do que vi. Uma bela mulher. Magra, cheirosa, roupa de cor rosa, e alguns memoráveis decotes.

Uma cerveja, duas cervejas,.... A conversa desemboca no bom e velho rock n´roll, para alegria geral da nação.

Não é necessário dizer que, naquele momento, nutri uma considerável e instantânea nova paixão, pela sensual e jovem mulher que eu havia acabado de conhecer.

O tempo, no entanto, passou, e notava-se que ela não estava afim de mim. Não viu em mim um homem capaz de satisfazer os seus desejos sexuais e de outras espécies. Ela era apenas legal comigo, nada mais que isso, para desapontamento da pessoa que vos fala.

A insistência, porém, faz parte do âmago do meu ser, e, após algum trabalho de investigação, descobri seu novo telefone, e, o SEU ENDEREÇO!

Eu já sabia, portanto, onde ela, minha nova musa, oriunda do interior do Paraná, morava. Recordo, numa certa ocasião, que eu auto-estabeleci uma espécie de celibato, quando fiquei mais de 40 dias sem nenhum tipo de orgasmo, e, após esse período, tive nela, a garota interiorana, a mais perfeita fonte de inspiração para encharcar por completo o meu cheiroso lençol, num explosivo e inesquecível orgasmo, que umedeceu boa parte da minha cama, formando uma memorável poça d´porra. Porra!

Desta feita, direcionei-me ao apartamento da minha eterna musa inspiradora, localizado no centro de Curitiba, pegando qualquer um desses ônibus bi-articulados de cor vermelha. Após apertar vários interfones diferentes, enfim meti o dedo no botão certo. Ela atendeu, lembrou de mim, e com aquele famoso ar de estranheza, abriu as portas para eu poder entrar em seu querido e simpático apartamento.

Ao entrar, sento num sofá. Ela, linda como sempre, sentada no sofá oposto. Uma guitarra, algumas cifras esparramadas na mesa, e alguns cigarros acesos por ela, a moça roqueira oriunda do interior do Paraná.

Começamos a conversar, a falar sobre a Vida, faculdade, shows de rock, pessoas em comum, bares noturnos...

Eis que observo atentamente a minha nova diva. Ela estava usando uma apertada e deliciosa calça jeans, uma blusinha com alguns decotes (delícia!), e, ,maravilha, estava DESCALÇA!

Sim! Os seus belos e inesquecíveis PÉS estavam ali, totalmente à mostra, ao meu alcance. Ela não usava meias. Pelo menos pareceu não ser fã do uso de meias nos pés em ambiente doméstico.

Enquanto ela falava sobre a Vida, eu prestava atenção, e, ao mesmo tempo, namorava aqueles deliciosos PÉS. Enquanto ela falava, alterava-se um pouco o posicionamento deles. Eu também me alterava! Eu ia ao delírio!

Eu não sabia o que fazer! Eu não sabia se eu elogiava os pés dela, se eu apenas ficava olhando, ou se, num lapso de "loucura" e/ou coragem, voava em cima dos pés mais desejados da minha Vida.

A partir daquele momento, enquanto ela falava sobre bandas de rock e disciplinas da faculdade, eu resolvi me aproximar dela, e, sem pedir licença, fiquei sentado no chão, levei minha boca até os dedinhos dos seus pés, e comecei a lambê-los, um por um.

Mergulhei minha língua em todos os poros possíveis e imagináveis nos pés da moça interiorana.

Ela disse: -Ei, mas o que você está fazendo?? Você é louco!! Você é doente!!

Levei um baita tapa na cara, e ela ordenou que eu fosse embora de sua charmosa residência.

Resolvi contrariá-la, e tasquei um baita beijo em sua bela e deliciosa boca.

O que se seguiu a isso foi uma trepa simplesmente surreal!

Ela adorou!

Nunca mais a vi.

No entanto, nunca irei esquecê-la...

Imaginem se pudéssemos tornar realidade nossos sonhos e nossos mais interiores desejos... Imaginem...

Portanto, Viva a "Vida Real"!