AS ELEIÇÕES E CONFÚCIO.

Digamos que poucos eleitores lerão os conceitos que vou transcrever, mas satisfaz se alguns lerem, para avaliar melhor padrões de escolha nesse mar de ausência de princípios, e pior, muitos por receberem migalhas batem palmas para a corrupção e a demasia de desvios. A internet é testemunha indiscutível desses fatos.

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São dogmas de Confúcio.

Sobre ser Sincero.

“É a sinceridade que coloca uma coroa sobre nossas vidas”.

“A sinceridade é o fim e o começo de todas as coisas”.

Sobre o homem e sua passagem no planeta.

“Observa o que um homem faz. Acompanha seus argumentos. Examina em que se apóia. Como pode um homem ocultar seu caráter?”

Sobre o homem superior.

“O homem superior é fácil de servir mas difícil de agradar. Se tratais de agradá-lo de qualquer modo que não esteja de acordo com o que é justo, não lhe agradareis. O homem inferior é difícil de servir mas fácil de agradar”.

“O homem superior atravessa sua vida sem qualquer curso de ação preconcebido ou qualquer tabu. Ele simplesmente decide no momento o que é o direito fazer”.

“O homem superior tem o espírito tolerante para todos os homens e não é um partidário; o homem inferior é um partidário, porém, não tem, absolutamente, o espírito tolerante.”

“A mente do homem superior preocupa-se com a retidão. A mente do homem inferior preocupa-se com o proveito”.

“O homem superior, no mundo, não põe sua mente a favor nem contra nada, cinge-se ao que é justo.

“Os que nasceram na posse do conhecimento constituem a mais alta categoria dos homens. Os que aprendem e assim chegam depressa a possuir o conhecimento, estão logo a seguir. Os que são obtusos e estúpidos e não obstante limitam o estudo pertencem à classe subseqüente.”

Sobre o Estado.

“O dever intrínseco do imperador, do príncipe e do nobre, é dar o bom exemplo.”

“Quando a raiz é descuidada, não pode o que dela nasce ser bem ordenado.”

Sobre ser solidário.

“Aquele que é indiferente ao bem-estar dos outros não merece ser chamado homem”.

Confúcio é conhecido como padrinho espiritual de Cristo.

Nascido no século VI antes de Cristo, anos 551, aproximadamente seiscentos anos antes Daquele que nada precisou escrever para ser a referência que partiu o tempo pelo calendário gregoriano.

A época de seu nascimento foi a dos profetas Ezequiel e Daniel na Palestina, de Sólon e Pitágoras na Grécia, de Buda na Índia.

A China estava em plenitude feudal. A escola confuciana foi enaltecida em 1906 pelo último imperador mandchu que lhe creditou honrarias maiores.

Mesmo ao desaparecer o império chinês, o confucionismo cresceu e suas idéias éticas ganharam brilho permanente até Chiang Kai Chek, em 1934, fazer de seu natalício festa nacional.

As idéias de Confúcio, nome latinizado de Kung Fu Tzen, não são do mesmo gênero das do grande Lao-tse ou do incomparável Buda, ou seja, não têm o mesmo cunho filosófico com o qual se pode erigir um credo, uma religião.

Confúcio estabelece regras rígidas e práticas a orientar governos e famílias, um sentido de aconselhamento e instrução diretos marcantes e eficientes, sustentados em lógica irrespondível sob aspecto ético e da correção.

Na doutrina de Confúcio nunca se coloca a menor dúvida de que o único fim do Estado seja a promoção do bem estar do povo de acordo com as regras do céu.

Com a mudança de governo na China o pensamento de Confúcio foi tornado secundário e proibido por Madame Sun Yat-sem, a grande líder revolucionária.

Os regimes de força assim se posicionaram recusando espaço ao confucionismo.

Agora relativizadas as idéias totalitárias que presidiram a China, possibilitada alguma abertura, entronizaram-se os ensinamentos do grande mestre novamente.

FELIZMENTE!

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/08/2014
Reeditado em 05/08/2014
Código do texto: T4910448
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