Gabarito da arguição
Esta semana li na imprensa uma denúncia, muito bem sustentada por gravações, que me lembrou de um filme. Alguns alunos, extremamente dependentes do último exame do ano para aprovação no curso médio e ingresso na faculdade, resolveram burlar as normas da escola e planejaram surrupiar o gabarito na secretaria do colégio. Os duvidosos alunos tiveram sucesso no plano e ocuparam o lugar de outros de méritos reconhecidos pelos professores, que embora aprovados no ensino médio, não alcançaram os pontos necessários para as bolsas universitárias. Entretanto um professor obteve a verdade de um integrante do grupo de infratores, e impingiu aos mesmos a nota zero no exame, restituindo o direito à universidade aos verdadeiros merecedores.
A sinopse desse filme se assemelha à reportagem da revista Veja que foi feita a partir da gravação de diálogos realizados numa reunião entre funcionários da Petrobrás e assessores da Presidência da República. Nas falas percebe-se que ficaram acertadas quais seriam as perguntas do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás. Mas o inadmissível é que também acordaram entregar as respectivas indagações e respostas aos depoentes. Ou seja, entregaram o gabarito, soltaram os porcos no mandiocal.
Só nos resta esperar o andamento das investigações, pois o fato vem de encontro com as previsões que já fazíamos dessa CPI com apoio da maioria do governo. Tudo indica que a oposição acertou em abandonar essa comissão e exigir a CPMI, que embora com domínio da base do executivo, possui uma frente de deputados vigilantes para a busca da verdade sobre as escabrosas denúncias de corrupção na estatal.
Contudo aguardamos as medidas necessárias para restituir a credibilidade no instrumento constitucional de fiscalização do Congresso Nacional. Porque saímos do patamar de suposição de pizzas sabor CPI Petrobrás para uma denúncia real de falcatrua.
E queremos dar nota zero para esse esquema, que pode ser mais grave ainda nas licitações. Porque alguns políticos ligados à Presidência da República podem ter escapado de punição na adolescência, e continuam usurpando gabarito nas arguições. Dá pra ter dúvida da ditadura que vivemos? Da intervenção do executivo na casa do povo, no Congresso Nacional? Esta denúncia se apurada poderá acalorar a nota Zero na eleição vindoura, concorda?
A sinopse desse filme se assemelha à reportagem da revista Veja que foi feita a partir da gravação de diálogos realizados numa reunião entre funcionários da Petrobrás e assessores da Presidência da República. Nas falas percebe-se que ficaram acertadas quais seriam as perguntas do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás. Mas o inadmissível é que também acordaram entregar as respectivas indagações e respostas aos depoentes. Ou seja, entregaram o gabarito, soltaram os porcos no mandiocal.
Só nos resta esperar o andamento das investigações, pois o fato vem de encontro com as previsões que já fazíamos dessa CPI com apoio da maioria do governo. Tudo indica que a oposição acertou em abandonar essa comissão e exigir a CPMI, que embora com domínio da base do executivo, possui uma frente de deputados vigilantes para a busca da verdade sobre as escabrosas denúncias de corrupção na estatal.
Contudo aguardamos as medidas necessárias para restituir a credibilidade no instrumento constitucional de fiscalização do Congresso Nacional. Porque saímos do patamar de suposição de pizzas sabor CPI Petrobrás para uma denúncia real de falcatrua.
E queremos dar nota zero para esse esquema, que pode ser mais grave ainda nas licitações. Porque alguns políticos ligados à Presidência da República podem ter escapado de punição na adolescência, e continuam usurpando gabarito nas arguições. Dá pra ter dúvida da ditadura que vivemos? Da intervenção do executivo na casa do povo, no Congresso Nacional? Esta denúncia se apurada poderá acalorar a nota Zero na eleição vindoura, concorda?