O SILÊNCIO EXPRESSIVO.
O silêncio tem por vezes mais expressão do que a palavra, oral ou grafada. Esta expressão se torna mais forte quando há necessidade de dizer ou grafar e silencia-se. Um dos grandes cérebros que tratou sobre o silêncio nas relações humanas, e elas se dão com muita força no direito como nas emoções, dizia que quando é imperativo falar ou grafar e tal não acontece, o silêncio praticado tem mais força que a palavra não dita ou o verbo não grafado. É assim nos contratos exercidos entre partes, e nas emoções desenvolvidas no curso da existência, nas manifestações da vida em geral. Isso é corriqueiro e veraz. Vivemos todos isso, constatamos todos esses acontecimentos, os silêncios expressivos, que corroboram fatos, surpresas que acontecem em nossa existência e que o silêncio ratifica. Mas por vezes o silêncio expressivo, mais que grafias ou palavras, autenticam e ratificam verdades das quais não podemos fugir.