DISCRIMINATUM EST
Recentemente encontrei uma amiga, uns dias após os quinze anos de sua filha realizada em uma conhecida casa de eventos que reuniu duzentos e cinquenta convidados - congraçamento de elevado nível e que mereceu nossos maiores elogios pela organização e extremo bom gosto. Ao parabeniza-la pela grandiosidade da festa, surpreendeu-me pela forma contundente em que se manifestou contra a direção da casa que teria faltado com o combinado na utilização dos três ambientes contratados, informando que se pretendesse que se utilizasse o terceiro, teria que efetuar o pagamento de uma taxa extra e retrucou... o que é que vocês estão pensando? Eu sou negra mas tenho dignidade e honro minha palavra! – e vocês não estão honrando a sua! ??? Puxa! - Fiquei imaginando se fosse o contrário, o que ocorreria com essa contundente forma de discriminação tão direta. É desumana, seja qual for a forma de discriminação, mas é tão comum que nos acostumamos a ela e sem sentir às vezes ocorrem esses manifestos... é o que vemos em nosso dia a dia, por onde passamos; como essa lei aprovada recentemente que obriga as faculdades a manter cotas para negros, índios e outras raças sejam quais forem. E isso não é discriminação? Os privilégios sejam quais forem... mesmo de pequenos grupos ou em que se situação for, são formas discriminatórias, já que, pela Constituição Federal, todos temos direitos iguais. E há a obrigatoriedade de se respeitar os limites de cada um. Agora, vemos uma série de manifestações de grupos radicais favoráveis à união estável de pessoas do mesmo sexo a partir da proliferação de imagens televisivas com indução à promiscuidade e ao populesco de imagens permissivas dantescas, em horários acessíveis às crianças e adolescentes... e chegam ao absurdo de manifestações de indução ao relacionamento e sexo como se isso fosse puro modismo. Nada contra, quando sem a profusão de imagens que conturbam e polemizam! O direito à liberdade de expressão é inalienável... o direito a liberdade de conduta, entretanto, precisa ser revisto, já que devem ser preservados os limites de cada um, dentro de um padrão de comportamento razoável, compatível com bons costumes... - Mas o que são bons costumes hoje? “Aceitar” o casamento de pessoas do mesmo sexo, por exemplo, não quer dizer, entretanto, que sejamos obrigados a concordar com essa prática. No caso, por exemplo, de uma criança, adotada por esses casais (se é que podemos concordar em chamar de casais a união de dois homens ou duas mulheres) criadas neste ambiente, qual seria a reação delas a partir da adolescência? Como é que irão se comportar no meio em que viverem? Será que se adaptarão ou aceitarão a sua própria situação como normal, a partir de uma condição ainda não absorvida pela sociedade ou pelas próprias comunidades onde vivem e cuja prática ferem os princípios religiosos que regem seus comportamentos? Qual o significado de depravado, degenerado, devasso, libertino, corrompido? Como devemos basicamente analisar o significado da palavra “Bons Costumes” se não como: “Procedimento – comportamento... Numa sociedade determinada os comportamentos que são prescritos, do ponto de vista moral”. – Afinal, não será pedir demais para, de uma hora para outra, jogarmos no lixo tudo aquilo que aprendemos com nossos pais, nossos educadores; virar as costas às nossas convicções sociais e religiosas em detrimento de certos comportamentos de grupos sociais que insistem em desvirtuar os nossos bons costumes, numa forma das mais discriminatórias para benefício de seus questionáveis entendimentos? Urias Sérgio de Freitas.
Recentemente encontrei uma amiga, uns dias após os quinze anos de sua filha realizada em uma conhecida casa de eventos que reuniu duzentos e cinquenta convidados - congraçamento de elevado nível e que mereceu nossos maiores elogios pela organização e extremo bom gosto. Ao parabeniza-la pela grandiosidade da festa, surpreendeu-me pela forma contundente em que se manifestou contra a direção da casa que teria faltado com o combinado na utilização dos três ambientes contratados, informando que se pretendesse que se utilizasse o terceiro, teria que efetuar o pagamento de uma taxa extra e retrucou... o que é que vocês estão pensando? Eu sou negra mas tenho dignidade e honro minha palavra! – e vocês não estão honrando a sua! ??? Puxa! - Fiquei imaginando se fosse o contrário, o que ocorreria com essa contundente forma de discriminação tão direta. É desumana, seja qual for a forma de discriminação, mas é tão comum que nos acostumamos a ela e sem sentir às vezes ocorrem esses manifestos... é o que vemos em nosso dia a dia, por onde passamos; como essa lei aprovada recentemente que obriga as faculdades a manter cotas para negros, índios e outras raças sejam quais forem. E isso não é discriminação? Os privilégios sejam quais forem... mesmo de pequenos grupos ou em que se situação for, são formas discriminatórias, já que, pela Constituição Federal, todos temos direitos iguais. E há a obrigatoriedade de se respeitar os limites de cada um. Agora, vemos uma série de manifestações de grupos radicais favoráveis à união estável de pessoas do mesmo sexo a partir da proliferação de imagens televisivas com indução à promiscuidade e ao populesco de imagens permissivas dantescas, em horários acessíveis às crianças e adolescentes... e chegam ao absurdo de manifestações de indução ao relacionamento e sexo como se isso fosse puro modismo. Nada contra, quando sem a profusão de imagens que conturbam e polemizam! O direito à liberdade de expressão é inalienável... o direito a liberdade de conduta, entretanto, precisa ser revisto, já que devem ser preservados os limites de cada um, dentro de um padrão de comportamento razoável, compatível com bons costumes... - Mas o que são bons costumes hoje? “Aceitar” o casamento de pessoas do mesmo sexo, por exemplo, não quer dizer, entretanto, que sejamos obrigados a concordar com essa prática. No caso, por exemplo, de uma criança, adotada por esses casais (se é que podemos concordar em chamar de casais a união de dois homens ou duas mulheres) criadas neste ambiente, qual seria a reação delas a partir da adolescência? Como é que irão se comportar no meio em que viverem? Será que se adaptarão ou aceitarão a sua própria situação como normal, a partir de uma condição ainda não absorvida pela sociedade ou pelas próprias comunidades onde vivem e cuja prática ferem os princípios religiosos que regem seus comportamentos? Qual o significado de depravado, degenerado, devasso, libertino, corrompido? Como devemos basicamente analisar o significado da palavra “Bons Costumes” se não como: “Procedimento – comportamento... Numa sociedade determinada os comportamentos que são prescritos, do ponto de vista moral”. – Afinal, não será pedir demais para, de uma hora para outra, jogarmos no lixo tudo aquilo que aprendemos com nossos pais, nossos educadores; virar as costas às nossas convicções sociais e religiosas em detrimento de certos comportamentos de grupos sociais que insistem em desvirtuar os nossos bons costumes, numa forma das mais discriminatórias para benefício de seus questionáveis entendimentos? Urias Sérgio de Freitas.