Nossas marcas no isolamento
Quero falar com você, compartilhar contigo minha tristeza que cultivo esse sentimento como fiel companheira de infância lado a lado com a minha irritabilidade feroz que fazia de mim o mais triste chato insuportável.
De irritado a tolerável e aceito, continuo chateado é ou não importante falar disso será pessoal demais restrito a esfera privada.
Resta afirmar que a intenção reside em reconhecer: nossa sociedade ocidental cristã não sabe conviver com a tristeza e a solidão.
Somos tragado pela ditadura da felicidade, pelo sucesso que a sociedade individualista prega a si mesma e impõe como verdade absoluta que devemos obrigatoriamente seguir.
Em meio a meu isolamento, solidão tristeza e mesmo dor compartilhei momentos de aprendizdo no seio familiar, na rua, na vizinhança, na escola, na universidade e no trabalho. Percebemos que mesmo integrado na sociedade todos nós de certa formas estamos isolados.
Viver tem seus mais variados sentidos, significados, símbolos e isolar-me num momento de formação importante que é a infância/adolescência de acordo com meu desenvolvimento foi fundamental para mim.
Crítica/autocrítica, reflexão/autoreflexão foi um dos maiores aprendizados que se tornou desde então um sentido para minha vida hoje e sempre.
Aqui preciso dizer que a nossa sociedade tende a ficar marcada com uma subordinação ao pensamento ocidental de diversas formas seja com o cristianismo na versão católica ou no modo protestante estas verdades (não generalizando) negam outras como a verdade dos povos originários indígenas, ou as verdade sas religiões de matriz africana. Falo por exemplo do genocídio de povos originários e de povos africanos deixas marcas.