Nunca gostei da expressão “para um bom entendedor, meia palavra basta”.
Pra mim, sempre foi um clichê utilizado por quem não consegue assumir uma postura leal diante das situações nem do outro.
Penso que o entendimento é muito subjetivo e que nem todos conseguem se fazer entender de forma clara e objetiva.
Não gosto de meias palavras, de meias verdades, de meios termos, nem de silêncios inoportunos. Indiferença gratuita é uma das piores formas de violência, além de um sinal irrefutável de soberba.
Acredito que na vida é preciso se escolher um lado, sempre. Ou se quer ou não quer, gosta ou não gosta, respeita ou não respeita, acolhe ou não acolhe, aceita ou não aceita. Enlaça e abraça ou rejeita e desata. Morder e assoprar é coisa de bicho asqueroso.
Prefiro sempre aquela maneira simples: diga que sou bem-vinda ou me mande pro inferno mas não me deixe na soleira nem me cozinhe em banho maria. Se não me encaixo no jogo, não sirvo pra stand by.

 
BETH LUCCHESI
Enviado por BETH LUCCHESI em 02/08/2014
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