"BRIGA DE MARIDO E MULHER" Crônica de Flávio Cavalcante
BRIGA DE MARIDO E MULHER O POVO METE A COLHER
Crônica de:
Flávio Cavalcante
A discórdia de casais dentro do lar abala toda uma estrutura concreta afetando principalmente a base principal da família que são os filhos; estes são as maiores vítimas de uma seqüência de combates intermináveis. Uma realidade constante na vida de um casal. Mesmo com toda a promessa aos pés do altar de viver feliz até que a morte os separe, fatalmente irá haver aquela briguinha por causa de ciúmes ou mesmo no dia a dia algum desentendimento.
A justiça hoje acumula uma torre de processos por causa de brigas entre casais. São processos litigiosos. Casais partem pra briga por um não admitir a tal separação do outro. As brigas são constantes na maioria dos casos com agressão física. O casamento que deveria ser um ninho de amor vira um campo de batalha na vida conjugal. O problema maior é quando no relacionamento existem filhos aí, vem toda outra parte psicológica que na maioria dos casais são completamente desprovidos de qualquer tipo de conhecimento de que todo este dissabor está afetando a estrutura da criança que fica presenciando tudo aquilo e quando a mesma não passa também a ser a vítima de toda confusão.
Conheci um casal completamente desajustado e a mulher vivia agredindo a filha para atingir psicologicamente o marido e isso acabou indo aos tribunais e por causa deste ato covarde o que lhe causou um grande ônus perdendo a guarda da criança. Hoje ela responde o processo e luta pela guarda de sua filha novamente.
A sociedade indignada com certos casos, hoje, não mete só a colher, mas como também todos os talheres; Principalmente quando a briga envolve violência contra a mulher. A lei hoje em dia marca firme em cima dos agressores que faz da mulher um saco de pancadas. Existe a delegacia da mulher, onde a parceira agredida pode gritar pelos seus direitos.
Na maioria das vezes as maiores vítimas da covardia de seus companheiros são as mulheres. Maria da Penha Maia Fernandes, lutava pelos seus direitos e entrou em parceria com o apoio de organização dos direitos e humanos, depois de vinte anos em que o seu agressor, ainda não havia sido julgado e poderia ser beneficiado pelas brechas que a nossa lei erroneamente dispõe para os malfeitores. Ela é uma farmacêutico-bioquímica, cearense, que foi vítima de duas tentativas de homicídio por parte de seu então marido. Recebeu o apoio de organizações de direitos humanos. Maria da Penha, em parceria com o centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), denunciou a deleção do Estado brasileiro junto à Comissão de direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), na qual de imediato reconheceu o grave blefe e recomendou ao Estado brasileiro celeridade e efetividade na conclusão do processo penal do agressor a indenizar Maria da Penha e requerer o processo de reforma que evite a tolerância estatal e o tratamento discriminatório em si tratando à violência doméstica contra mulheres no Brasil. A partir daí, o governo federal brasileiro sancionou a Lei 11.340/2006, dando-lhe o nome de Lei Maria da Penha em homenagem a essa audaciosa mulher que hoje o Brasil se orgulha.
Desde 1985, que a mulher tem como denunciar o cão raivoso de casa, graças ao decreto criado pelo deputado Michel Temer na gestão do governador da época Franco Montoro.
A importância da delegacia da mulher tem uma primordial importância na vida daquela que é considerada o sexo frágil. Eles procuram entender a mulher na essencialidade e as delegacias da mulher vêm dando a sua contribuição mostrando com competência toda estrutura que a mulher estava precisando, além do fator da justiça que não deixa o fruto do casal desamparado, obrigando o tutor á pagar veemente a pensão alimentícia, deixando claro que criança não é brinquedo comprado em loja e depois quando se enjoa joga em qualquer lugar.
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