Vivendo e Aprendendo
Esse tal de se apaixonar é mesmo complicado não é? Principalmente quando chega a idade dos 15 anos. O corpo passando por diversas transições, as mudanças ocorrendo, é uma complicação só para nossa cabecinha. E por falar em cabeça, essa também dá um trabalhão. Sem uma personalidade formada, toda opinião é motivo pra se pensar, se está certo ou errado, se queremos tombar para esse ou aquele lado. É, realmente crescer dá trabalho. Mas a pior parte ainda está por vir. O coração, esse membro que segundo o dicionário é um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo. Mais sabemos que isso é bem mais complexo e que lídar com as coisas do coração é algo bem estranho e bastante confuso.
Se apaixonar por exemplo. Vai entender os mistérios de órgão muscular oco? É um coisa de louco. Aos 15 anos então é um tormento. O primeiro namoradinho é sempre o mais difícil. É aquele com quem aprendemos a beijar, a discutir relacionamento, a achar que ciumes é prova de amor, a querer mandar na vida do outro e também a ficar na paranóia da tão temida, mas tão comum e famosa traição. Essa dá o que falar hein?
De qualquer forma, a primeira paixão, apesar de suas complicações tem sua magia, suas descobertas, é um mundo novo, diferente daquele que nos encontravámos a alguns instantes. É a hora das pressões, das dúvias, da transição para a puberdade, do medo de dizer não. Da descoberta de sensações, que até então só eram vistas em novelas, livros, contos, histórias, crônicas, enfim, em tudo, menos na vida real.
Depois de descobrir um novo “mundo”, se divertir com as indecisões e confusões do coração, chorar e sofrer por amor (ou não), quem sabe, todas nós, meninas-mulheres nos pegamos com inúmeras ideias dentro das nossas cabecinhas pensantes, daquelas que nos remetem a sonhar e que nos fazem querer uma única certeza dos Deuses: que as nossas paixões sejam todas verdadeiras e recíprocas, e sendo assim não precisamos estar sempre a dizer aquele velha e sabia frase “Que seja eterno enquanto dure, mas se não durar vamos caminhar que a fila anda!!!”.
By Adriana Souza :-)