EM BUSCA DA PAZ.

Na dinâmica constante da vida, é necessário estar alerta às mais recentes oportunidades que nós planeamos. Assim como o pavor não nos neutralize no avançar, ocasionando uma forma com que desistamos de empreender, de recomeçar. Até porque tudo o que vivenciamos até agora, a fim de nos prepararmos, essa que foi a sementeira de outrora.

Bendizer a todas as pessoas e a todos os fatos, enfim, a tudo que nos acolitou até este exato momento da nossa existência, e vamos seguir em frente! Com a mesma curiosidade e impetuosidade, independente do que tínhamos como influencia, quando mais jovens, e nos defrontávamos com o novo, pois aprenderemos pela eternidade... Num caminho feito ao renovo.

Uma intimidade que aconteceu no passado, e que hoje já não nos causa emoção, é certo e velado que não foi um amor vibrante, e com a sensação que já se encontra distante, muito mais no nosso pensamento sonante. Ele existiu e persistiu enquanto erramos, não somente quando nos modificamos e nos desconectamos. Um venturoso relacionamento que nos fomentou de sentimentos sinceros e nos restituiu de esclarecimento.

É da nossa índole e esta latente em todos nós nesse comando, que continuemos amando, sempre despertos e propensos a acolher o que nos chega alimentando, pois tudo que nos vem nunca é por acaso. Está sendo atraído por nossa alma para que nos traga em parnaso, o que se chama conhecimento, que é o sustento necessário para o nosso viver.

Não podemos e não devemos nos enrustir para a vida presente, e ficar na lembrança do passado, pois corremos o risco de parar de manifestar as nossas melhores emoções do consciente, ceder ao aprendizado, nos entregarmos a apatia e ao desanimo acostado.

Precisamos reciclar nossos interesses, agitar a confiança. Para isto há uma rota de esperança, há muitos modos que podem preencher as horas do dia de usança, onde há novas pessoas para serem conquistadas, conhecidas, acarinhadas, e porque não, Amadas.

Não podemos parar, pois o fluxo das horas nos diz que é andando que vamos continuar, nesse vivendo e aprendendo. Enquanto estivermos habitando presentemente neste corpo convindo, a nossa contribuição, ora atraindo, ora excluindo. Quando formos para outra dimensão, será por lá, pois a nossa labuta é sem descanso, e devemos estar sempre abertos, despertos às novidades e propensos a nos mudar, educar, a constantemente aprender a perseverar.

Não carecemos nos sentir velho, mesmo que o corpo já mostre alguns sinais de menor agilidade e flexibilidade. Enquanto estivermos interessados nas lições que só o tempo nos traz, ai então, nós estaremos sempre jovens na alma e teremos disposição. E os olhos brilhando com a chama de uma vida famanaz.

Vetusto não é o que está alongado ao viver, mas sim, aquele que já se deixou abater pela tristeza, e continua a viver no pretérito, abstendo-se do mundo que está ao seu redor por mérito, invocando para experienciar novos métodos e ideias, e para reexaminar coisas que mudaram, ao longo do tempo. Nessa modernidade que está de portas abertas.

Assim, a chamada perca que sentimos, ao longo dos nossos cometimentos, nos proporcionaram os preparativos para os recentes experimentos do momento. Vamos em frente, sempre. Tudo o que passou só nos parece melhor porque hoje o fantasiamos, ou o denegrimos.

É bom lembrar-se de quantas conquistas foram feitas por nós próprios como um todo. Agora é a hora do recomeço, e não se investir de éfodo, entender que a vida sempre será a colheita do ontem, e a esperança materializada nos momentos atuais, pelos quais, buscamos ser mais feliz pela paz.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 01/08/2014
Reeditado em 03/07/2018
Código do texto: T4905169
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