O MEU JEITO DE AMAR!

Eu já não consigo discernir quando estou desperto, ou quando estou dormindo! Pensava eu, que um sonho se realizava convindo quando deitávamos, fechávamos os olhos e dormíamos, mas, nada disso está certo. E deslindei que não é exatamente assim, e nem necessariamente nesta ordem. Entendi que não precisamos desta regra, compreendi que o sonho é decerto, e o perpetuo é tão certo como em qualquer lugar que eu esteja.

É como se redescobrisse em mim, um tempo em que eu adormeci ao relento, e quase sempre tento, me faço arrostar em teus braços, que hoje já se faz deserto, e que aos meus olhos jaz descoberto. Recriei o teu cheiro tão cheio de Amor, voltei a me aurir com as asas da minha imaginação, que cheguei até a tocar no teu coração, quase certo que essa impressão, era um tanto real, que me fez acreditar que não houve esse aborto repentino em nossa união.

Quem és tu, que te agrupa em falanges de coragem, que te escudas em uma miragem, e não vês minhas lagrimas que discorrem na paragem? É deveras penoso descobrir que é a minha causa e efeito, e que me fazes sentir desse jeito, que até os meus olhos garoam como uma chuva pequena, e é uma pena, que não encontro um conceito, pois toda esta dor no meu peito, que não me deixa entender o meu instinto, e só me vejo em um labirinto, em que te recordar, é refazer o meu sorriso, que tanto preciso, para te guardar em mim.

Quero voltar a me sentir em ti, nesse teu lugar tão puro, tão maduro, que eu até juro, que é como se ele fosse o meu porto seguro. Agora remansado, descobri que não tenho pressa em te esquecer, pois o meu sentido é sempre te ver, e não me conter, e nunca deixar de te oferecer o meu jardim encantado de esperança, desse meu sonho quase criança, de uma eterna lembrança de você, que é essa essência.

E ao olhar a tua ausência, teu reflexo dentro de mim, cresce como uma semente a germinar, me fazendo acordar, te convencendo a aceitar, este meu único momento, nesse verbo intransitivo que conjugo em meu peito, e que é desse jeito, que aprendi a te “AMAR”.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 01/08/2014
Reeditado em 03/07/2018
Código do texto: T4905113
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