TUDO A SEU TEMPO (BVIW) - Mini crônica
Adolescente é lindo e tem a sua frente, pela lógica da vida, uma estrada imensa a percorrer. Tem a leveza ainda da criança e uma tonelada de sonhos no porvir. Pode fazer besteiras sem o peso da culpa que atinge o adulto. Pode muita coisa, porque a mala da existência que carrega é apenas uma mochila, pois seu passado é pequeno ainda e livre, portanto, de decepções, de mágoas, de dor. Mas nada é perfeito neste mundo e, apesar de todas essas vantagens, onde vamos encontrá-lo seguidamente? Frente ao espelho a brigar com um espinha que insiste em ficar bem na ponta do nariz! E nessa briga entre unhas e espinha, a dita cuja parece assumir o rosto todo... pelo menos é assim que ele se vê. Adiantaria dizer a ele que as espinhas são normais nessa fase, que os hormônios estão em movimento e que ainda é cedo para exigir uma pele louçã? Claro que não! Todos nós, com raras exceções, já passamos por isso e nada nos demovia do temor desses monstros. Hoje, na madureza, eu tenho saudades das minhas espinhas que eram a certeza de ser muito cedo ainda para preocupações, estresse e tantos compromissos...
Giustina
(imagem Google)Adolescente é lindo e tem a sua frente, pela lógica da vida, uma estrada imensa a percorrer. Tem a leveza ainda da criança e uma tonelada de sonhos no porvir. Pode fazer besteiras sem o peso da culpa que atinge o adulto. Pode muita coisa, porque a mala da existência que carrega é apenas uma mochila, pois seu passado é pequeno ainda e livre, portanto, de decepções, de mágoas, de dor. Mas nada é perfeito neste mundo e, apesar de todas essas vantagens, onde vamos encontrá-lo seguidamente? Frente ao espelho a brigar com um espinha que insiste em ficar bem na ponta do nariz! E nessa briga entre unhas e espinha, a dita cuja parece assumir o rosto todo... pelo menos é assim que ele se vê. Adiantaria dizer a ele que as espinhas são normais nessa fase, que os hormônios estão em movimento e que ainda é cedo para exigir uma pele louçã? Claro que não! Todos nós, com raras exceções, já passamos por isso e nada nos demovia do temor desses monstros. Hoje, na madureza, eu tenho saudades das minhas espinhas que eram a certeza de ser muito cedo ainda para preocupações, estresse e tantos compromissos...
Giustina