JOGADORES MERCENÁRIOS?
Uns encontram uma bela árvore e a cortam. Por ser bela, ela servirá para confecção de um móvel, de um piso, de um teto... Outros, podam-na, e se aproveitam da sombra e dos frutos que ela fornece. Depois, semeiam as suas sementes.
Como em tudo na vida, é só uma questão de ponto de vista. Para alguns, a Copa resultou em fracasso. Para outros, em excelente aprendizado.
Irmano-me aos que viram a Copa com lente convergente, isto é, como um meio de congraçamento entre os povos. No caso, uma lente que não focou apenas a Taça, ou somente a Bola. Muita coisa boa foi captada de forma real por essa objetiva.
Os alemães, por exemplo, internaram-se nas selvas indígenas de Baía Cabrália. Lá onde começou a demarcação das terras brasileiras.
Ora, desde o ano 1500, os viventes dali mereciam ser humanamente descobertos. De fato, embora se considere incrível, só agora seus costumes foram na verdade assimilados, decorrência desse maravilhoso inter-relacionamento pessoal, dessa convivência pacífica havida entre duas etnias supostamente extremas (germano-brasileira).
Não é que os germanos aprenderam e apreenderam uma dança selvagem provinda da natureza, um ato litúrgico sagrado praticado nos terreiros indígenas ! ? , , , Para nossa surpresa - quais indígenas -, apresentaram-na ao mundo, em passos ritmados em torno da ínfima taça, colocada no "chão" do Maracanã.
A taça da Copa do Mundo no chão!?...
Um gesto simples que se chama "gratidão". Uma forma de dizer que a Taça é mero simbolismo. Mais do que simplesmente ver a Taça, o mundo pôde assistir a uma dança indígena brasileira, desconhecida pela maioria dos povos. Uma dança que pouco encanta aos poucos brasileiros que a viram. Pelo tanto que o mundo aplaudiu, nossos irmãos germanos mostraram que o seu aprendizado maior, a Dança, superou a Taça.
Cada povo com seu estilo. A torcida japonesa também mostrou para o que veio, porque a Taça, para eles, também não é prioritária em sua escala de valores. É só vermos como se comportaram, logo após a apresentação de sua seleção, nas arenas de PE, RN e AM. Sem alarde, como os sábios, ensacaram todo o lixo de plástico deixado nas arquibancadas pelos outros torcedores. Ué ! . . . Eca ! . . .
Pra não ficarmos atrás, vamos recordar algumas nossas pequenas ações:
- Um taxista, em SP, devolveu ao hotel quarenta ingressos para a Copa deixados em seu carro por turistas mexicanos ali hospedados.
Que é da nossa desonestidade, pô!...
- Duas operárias, em RN, entregaram à polícia uma sacola, contendo ingressos e cartões de crédito, deixados por turistas num ônibus.
Belo! Essas árvores não podem ser cortadas!...
Quanto aos nossos artistas da bola, por que não equipará-los, em talento, aos artista da TV, do cinema, dos grandes shows de rock, dos ganhadores do Oscar, dos ganhadores do Nobel ?. . .
Com uma ligeira diferença:
- os artistas, mágicos ou magos do futebol, se aposentarão já, já, ao se aproximarem dos trinta de idade.
Por que derrubar tão minúsculas árvores ? . . .
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_______________________________________________________________Como em tudo na vida, é só uma questão de ponto de vista. Para alguns, a Copa resultou em fracasso. Para outros, em excelente aprendizado.
Irmano-me aos que viram a Copa com lente convergente, isto é, como um meio de congraçamento entre os povos. No caso, uma lente que não focou apenas a Taça, ou somente a Bola. Muita coisa boa foi captada de forma real por essa objetiva.
Os alemães, por exemplo, internaram-se nas selvas indígenas de Baía Cabrália. Lá onde começou a demarcação das terras brasileiras.
Ora, desde o ano 1500, os viventes dali mereciam ser humanamente descobertos. De fato, embora se considere incrível, só agora seus costumes foram na verdade assimilados, decorrência desse maravilhoso inter-relacionamento pessoal, dessa convivência pacífica havida entre duas etnias supostamente extremas (germano-brasileira).
Não é que os germanos aprenderam e apreenderam uma dança selvagem provinda da natureza, um ato litúrgico sagrado praticado nos terreiros indígenas ! ? , , , Para nossa surpresa - quais indígenas -, apresentaram-na ao mundo, em passos ritmados em torno da ínfima taça, colocada no "chão" do Maracanã.
A taça da Copa do Mundo no chão!?...
Um gesto simples que se chama "gratidão". Uma forma de dizer que a Taça é mero simbolismo. Mais do que simplesmente ver a Taça, o mundo pôde assistir a uma dança indígena brasileira, desconhecida pela maioria dos povos. Uma dança que pouco encanta aos poucos brasileiros que a viram. Pelo tanto que o mundo aplaudiu, nossos irmãos germanos mostraram que o seu aprendizado maior, a Dança, superou a Taça.
Cada povo com seu estilo. A torcida japonesa também mostrou para o que veio, porque a Taça, para eles, também não é prioritária em sua escala de valores. É só vermos como se comportaram, logo após a apresentação de sua seleção, nas arenas de PE, RN e AM. Sem alarde, como os sábios, ensacaram todo o lixo de plástico deixado nas arquibancadas pelos outros torcedores. Ué ! . . . Eca ! . . .
Pra não ficarmos atrás, vamos recordar algumas nossas pequenas ações:
- Um taxista, em SP, devolveu ao hotel quarenta ingressos para a Copa deixados em seu carro por turistas mexicanos ali hospedados.
Que é da nossa desonestidade, pô!...
- Duas operárias, em RN, entregaram à polícia uma sacola, contendo ingressos e cartões de crédito, deixados por turistas num ônibus.
Belo! Essas árvores não podem ser cortadas!...
Quanto aos nossos artistas da bola, por que não equipará-los, em talento, aos artista da TV, do cinema, dos grandes shows de rock, dos ganhadores do Oscar, dos ganhadores do Nobel ?. . .
Com uma ligeira diferença:
- os artistas, mágicos ou magos do futebol, se aposentarão já, já, ao se aproximarem dos trinta de idade.
Por que derrubar tão minúsculas árvores ? . . .
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