GIGANTE EMBRIAGADO OU CARA DE MAMÃO

Não bastassem os recentes vexames dentro de campo em BH e BSB, a saga do gigante continua, desconfio que esteja embriagado por isso vive deitado, não há quem fique por tanto tempo dormindo em sono eterno e com tanta gente falando. Está na hora de acordar, vagabundo, levanta e arruma um emprego que a vizinhança já está falando mal e os teus filhos andando de cabeça baixa de tanta vergonha.

Até na diplomacia, onde historicamente somos as “vaquinhas de presépio”, estamos sofrendo bullying. Bastou o embaixador brasileiro fazer um comentário sobre os ataques de Israel na faixa de Gaza, chamando a ação de desproporcional para a resposta vir “na lata”: “desproporcional é perder de 7 a 1”. Sério? É isso mesmo? Nosso território continental, nossa sexta economia são menos importantes do que uma partida de futebol? O mundo não nos respeita e o embaixador israelense nos definiu como: ”anões diplomáticos e parceiros irrelevantes”. Eu sabia que chamar o Dunga ia dar nisso!

O Brasil é como aquele menino, que todos nós já sentamos ao lado na sala de aula: grande, gordinho e bobo. Enquanto os outros brincam no recreio, ele fica sentado sozinho mastigando pão com manteiga e depois desenrola uma maçã de um guardanapo de pano xadrez. Os meninos franzinos “mangam” à distância porque se ele se irritar e surtar não vai sobrar esqueleto para contar a história. A diferença para o Brasil, é que esse menino é aplicado e tira boas notas. Aliás, até os nossos “terroristas” são de quinta.

Um país rico como o nosso que está na 79ª posição entre 187 países em Índice de Desenvolvimento Humano, abaixo da média latino-americana, não é respeitado porque não se dá o respeito. O mundo sabe que ele maltrata sua família não lhe proporcionando saúde e educação; egoísta, não divide o que tem com justiça. Enquanto jogamos pedras no telhado alheio e criticamos os bombardeios na Palestina, o índice que mais cresce por aqui é o da violência, não motivada por uma guerra histórica, mas por uma inescrupulosa banalidade da vida. Aqui se mata por nada, porque se vive por nada também.

Ricardo Mezavila.

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 25/07/2014
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