TERRORISTAS SOCIAIS URBANOS CONTINUAM PRESOS!

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Laranjas podres continuam existindo no “reino sarneysístico” no Maranhão, no mesmo Estado da Penitenciária de Pedrinhas, dentro da qual matam um hoje e deixam dois amarrados para matar no dia seguinte e, como sempre, as frutas estragadas infectam as boas porque não foram expurgadas da cena política do Estado e causam prejuízos sociais, financeiros e morais a estrutura do Poder no, ao ponto de autoridades responsáveis ou irresponsáveis dos municípios de Anapus e Mata Roma, mandarem deter os equipamentos de trabalho das equipes dos jornalistas Eduardo Fautini e Luiz Cláudio Azevedo, da Rede Globo, que investigariam um rombo de 30 milhões de reais nos cofres das Prefeituras, sustentadas pelos impostos do povo dos dois municípios. Usei “reino sarneysistico” porque o Estado do Maranhão é dominado e controlado pela família do ex-presidente da República José Sarney, que anunciou sua aposentadoria como senador pelo Amapá.

Mas não é exatamente sobre os problemas do Maranhão que escreverei. Só os citei para destacar a coragem da Justiça do RJ que, mesmo pressionada por deputados federais de diversos partidos, destacando-se os radicais PSOL e PC do B, manteve presos os supostos “ativistas ou terroristas” urbanos na prisão, acusados de planejar protestos violentos a serem realizados no dia do Jogo final da Copa do Mundo, entre Alemanha X Argentina. Se em um passado recente da história brasileira havia a necessidade de se cometer terrorismo urbano em nome de uma causa, agora não existe mais, porque o Brasil vive um período de democracia frágil e aparente e tudo deveria ser resolvido com diálogo democrático. Isso não existia em passado recente, porque até reunião de AG em condomínio precisava de autorização da Polícia Federal para acontecer. Os movimentos sociais não foram sufocados como querem fazer crer alguns deputados radicais dos partidos que defendem os terroristas sociais sem causa definida, tentando transformar em uma questão social e política, embora seja um crime contra a ordem pública. Não houve tentativa da justiça de sufocá-los. Mas passaram a atuar de forma ordeira como deve ser e não queimando ônibus, roubando lojas e bancos, tocando fogo em lixeiras e destruindo bens públicos.

Com a decisão da Justiça, permanecerão no Complexo Penitenciário de Gerincó, na Zona Oeste do RJ, 17 “terroristas” sociais, vários menores apreendidos, além de duas pessoas presas em flagrante por porte de arma e drogas e vários 10 membros foragidos. Dentre as pessoas que continuarão presas, está a líder da Frente Popular Independente – FPI, Elisa Quadros Pinto Sanzi, a “Sininho”, que planejava tocar fogo no prédio da Câmara Municipal do RJ, segundo uma testemunha que a viu autorizando entrada de três galões de gasolina no prédio. Outros membros, mais responsáveis e menos exaltados a teriam impedido de cometer o ato de queimar um prédio público inteiro, como “Sininho” pretendia.

A prisão temporária de cinco dias, prorrogável por mais cinco, foi mantida mais uma vez apesar dos insistentes pedidos de habeas corpus coletivos e individuais impetrados pelos Instituto de Direitos Humanos, Sindicato dos Jornalistas do RJ, Comissão de Prerrogativas da OAB e por outras várias entidades, em favor dos “terroristas” sociais urbanos presos. De tudo isso, acho estranho que o Sindicato de Jornalistas e da Comissão de Prerrogativas da OAB, terem entrado com pedidos individuais de soltura, porque dentre os presos estão os que mataram com rojão o cinegrafista da BAND, Santiago Andrade. Só entendo o pedido como sendo um direito de “juris esperniandi” (direito de espernear, de não aceitar, protestar, recorrer de uma decisão), como me ensinou muito bem, um professor de Introdução ao Código de Direito Civil, do 5o período do curso incluso de Direito, na Faculdade Uninorte, há muitos anos. Por mais que tente, não entendo a razão ou os motivos do Sindicato dos Jornalistas ter pedido, individualmente, a revogação da prisão de uma das pessoas que incitou à morte de um membro da categoria dos bravos heróis que têm que registrar as badernas que os “terroristas sociais urbanos” promoviam quase que diariamente, no Brasil, cessando depois da prisão de “Sininho”.

Mistérios! Mistérios que minha mente não consegue decifrar, por mais que tente. Também não entendo a razão do Instituto de Direitos Humanos também ter pedido a revogação da prisão e de ter acionado parlamentares que passaram a criticar duramente a Justiça, acusando-a de ter agido por só indícios e não com provas cabais para decretar a prisão de todos. Que mais de provas contra os “terroristas urbanos” sem causa, queriam os parlamentares que as defenderem e acusam o Poder Judiciário de ter agido arbitrariamente, só por indícios?

Espero que das laranjas podres que ainda existem no Maranhão, não contaminem a mente dos juízes e desembargadores do Rio de Janeiro e que todos mantenham a mesma postura de independência, não se curvando às pressões políticas porque certamente os partidos mais radicais perderam a sua mais ativa e irresponsável representante, a “terrorista” social, líder da Frente Popular Independente – FPI, Elisa Quadros Pinto Sanzi!

Tenham a Santa Paciência!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 21/07/2014
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