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LÁGRIMAS DE SANGUE E TAPURUS
Enquanto o capitalismo (menos selvagem) se reunia, nesta terça, 15, em Fortaleza, para a realização da VI Cúpula do BRICS, chegando até a criar um banco para o financiamento de infraestruturas, este um se preocupava aflitiva e exclusivamente com os olhos da D. Quitéria.
Mas, para quem ainda não se inteirou do que é o BRICS, devo acrescentar que é um grupo político e econômico de cooperação, ontem aqui reunido sob a forma de conferência, que prosseguirá nesta quarta-feira, em Brasília, entre os chefes de estado de cinco dos países ditos “emergentes” ou em desenvolvimento (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Como não sou do capital financeiro nem chefe de estado de nenhuma nação deste planeta, como o Putin e o vermelhinho chinês, vou direto de volta aos olhos da senhorinha de Caririaçu, no sul cearense, um município ao lado do município do Crato. Ela chora sangue há cerca de uns quatro anos.
Àquela época do alarde do surgimento do fato, na imprensa, D. Quitéria veio à Capital, à procura de sanar a saúde. Aqui, virou e mexeu, foi examinada por oftalmologistas de fama e escama. Bateu até no hospital-escola da Universidade e nada de concreto lhe foi diagnosticado. Só que ela não tinha nada, que não era nada; talvez vulnerabilidade de rompimento dos vasos sanguíneos na mucosa intraocular.
De qualquer forma, como coisa paliativa, os médicos de Fortaleza receitaram uma carga de medicações à D. Quitéria. Melhorou, ficou exilada um tempão lá em sua terra caririaçuense e eis que, agora, a mulher volta piorada. Voltou mil vezes pior dos olhos. E com um agravante. Daí a minha modesta, humilde, e mesmo inútil, mas justa preocupação com o caso.
D. Quitéria Calixto chora abundantemente lágrimas de sangue; sangue purinho da silva e, por cima, com larvas. O que vale dizer: bichos, insetos, tapurus. Ai, se eu fosse mágico!...
Já lhe quiseram imputar a armação de uma farsa, mas não o é, não. Vi na tevê com meus olhos. Há bastantes depoimentos de familiares e vizinhos da misteriosa senhora que comprovam o fenômeno, que tanto pode ser de ordem paranormal ou meramente algo fisiológico, sei lá o que diga.
Nada sei desses mistérios; apenas que mirando aquela sangria solta, com os pontos brancos das larvas, fiquei preocupado com tudo aquilo. E piamente concordei com o imortal Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar".
E o BRICS? Ah, que se dane e vá para a caixa-pregos, embora esteja torcendo ferrenhamente para que ele tenha êxito, faça sucesso e amenize a fome terceiro-mundista.
Mas, para quem ainda não se inteirou do que é o BRICS, devo acrescentar que é um grupo político e econômico de cooperação, ontem aqui reunido sob a forma de conferência, que prosseguirá nesta quarta-feira, em Brasília, entre os chefes de estado de cinco dos países ditos “emergentes” ou em desenvolvimento (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Como não sou do capital financeiro nem chefe de estado de nenhuma nação deste planeta, como o Putin e o vermelhinho chinês, vou direto de volta aos olhos da senhorinha de Caririaçu, no sul cearense, um município ao lado do município do Crato. Ela chora sangue há cerca de uns quatro anos.
Àquela época do alarde do surgimento do fato, na imprensa, D. Quitéria veio à Capital, à procura de sanar a saúde. Aqui, virou e mexeu, foi examinada por oftalmologistas de fama e escama. Bateu até no hospital-escola da Universidade e nada de concreto lhe foi diagnosticado. Só que ela não tinha nada, que não era nada; talvez vulnerabilidade de rompimento dos vasos sanguíneos na mucosa intraocular.
De qualquer forma, como coisa paliativa, os médicos de Fortaleza receitaram uma carga de medicações à D. Quitéria. Melhorou, ficou exilada um tempão lá em sua terra caririaçuense e eis que, agora, a mulher volta piorada. Voltou mil vezes pior dos olhos. E com um agravante. Daí a minha modesta, humilde, e mesmo inútil, mas justa preocupação com o caso.
D. Quitéria Calixto chora abundantemente lágrimas de sangue; sangue purinho da silva e, por cima, com larvas. O que vale dizer: bichos, insetos, tapurus. Ai, se eu fosse mágico!...
Já lhe quiseram imputar a armação de uma farsa, mas não o é, não. Vi na tevê com meus olhos. Há bastantes depoimentos de familiares e vizinhos da misteriosa senhora que comprovam o fenômeno, que tanto pode ser de ordem paranormal ou meramente algo fisiológico, sei lá o que diga.
Nada sei desses mistérios; apenas que mirando aquela sangria solta, com os pontos brancos das larvas, fiquei preocupado com tudo aquilo. E piamente concordei com o imortal Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar".
E o BRICS? Ah, que se dane e vá para a caixa-pregos, embora esteja torcendo ferrenhamente para que ele tenha êxito, faça sucesso e amenize a fome terceiro-mundista.
Fort., 16/07/2014.