A diferença entre alegria e felicidade
Poucos sabem que é possível ser feliz mesmo estando triste. A alegria é um estado de espírito, passageira. Ganhar um presente, rever uma pessoa querida, ser promovido no emprego: são situações que trazem alegria, mas não necessariamente felicidade. Ser feliz é uma conquista mais profunda, uma conquista pessoal. Coisas não trazem felicidade, e eu ouso dizer que pessoas também não. Não podemos depositar nossa felicidade em outras pessoas, seria um encargo muito injusto. Sabe quem consegue ser feliz? Quem descobre que além de ser humano é também um espírito eterno e em evolução. Quem percebe que os problemas dessa vida, por mais graves que sejam, não são nada diante da eternidade. Doenças ou deficiências congênitas, dificuldades de relacionamento, ingratidão entre os membros de uma família, mesmo quem passa por essas situações pode ser feliz, enquanto tantos outros que tem uma vida mais confortável não sabem o que é felicidade. Não há nada de errado em almejar o bem estar material, o grande equívoco está em colocá-lo em primeiro lugar. Tristeza é normal e passageira, e quem é feliz sabe disso. Como já disse Vinícius de Moraes: "É melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe". Podemos e merecemos estar alegres, mas não podemos confundir alegria e felicidade. E assim quando a tristeza chegar, lembraremos que ela vai embora e não haverá espaço para o desespero ou desânimo permanente. Felicidade é muito mais que um estado de ânimo, é uma conquista da alma.