Diário de Sonhos - #080: Eles Estão Entre Nós

Sonhei que estava em algum lugar no interior. Era um dia ensolarado e muito bonito. O verde da copa das árvores saltava aos olhos. Decidi fotografar algumas paisagens. Um pequeno grupo de turistas está passeando ali perto e decidem posar pra mim. Estou enquadrando a cena, quando eles se assustam com alguma coisa. Olham para o céu e gritam espantados. Um avião caça passa rasante sobre nossas cabeças. Não sei como, mas lá de baixo consigo ver o rosto do piloto e ouvir sua comunicação de rádio. Ele diz algo de objeto voador. Decido tirar uma foto do caça, que voa em círculos ao meu redor. Quando finalmente consigo enquadrá-lo, um disco voador passa sua frente. Olho em volta e vejo mais outro disco voador e outro caça. Eles estão travando uma batalha aérea. Um dos discos voadores voa bem perto do chão, quase encostando, e vem em minha direção. Pulo nele, abrindo bem os braços e pernas pra me segurar nele. Como um cavalo arredio, o disco realiza manobras pra tentar me soltar. Mas eu o seguro bem firme. Um dos caças aterrisa bem à nossa frente. O piloto aciona a metralhadora e acerta o disco. Em seguida lança uma espécie de raio laser vermelho que penetra a couraça do disco, abrindo-o como uma lata de sardinha. A cúpula do disco voador cai e vejo alguns alienígenas saindo com as mãos ao alto. Soldados do exército rendem os extraterrestres. Estes olham pra mim e dizem ser como nós. Vou até um deles e descubro que aquilo na verdade é uma fantasia. Tiro a máscara do alienígena, que na verdade é uma pessoa. Um a um os "alienígenas" tiram as fantasias. Todos são meus amigos ou conhecidos.

Agora estou dentro de uma casa. Na sala estão vários amigos meus conversando. Vou até a cozinha e faço uma vitamina de morango. Pego minha guitarra num canto e aviso meus amigos que vou tocar.

Agora estou num bar escuro, em cima do palco, com minha guitarra no ombro. Está tudo vazio. Meus amigos de banda não vieram tocar. Não tem ninguém no bar, nem público e nem um atendente. Meus amigos me deixaram e tudo no que penso é num copo de absinto.

Onze de julho de dois mil e quatorze.

Renan Gonçalves Flores
Enviado por Renan Gonçalves Flores em 11/07/2014
Código do texto: T4877715
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