E A Copa Vai Acabar e agora?
Eu sempre acreditei que o esporte é uma grande ferramenta para alavancar uma nação, uma motriz de educação dos jovens, e mesmo que a violência se faça presente, que a corrupção se faça presente ainda sim é válido, pois a violência e a desonestidade se apresentam em qualquer ação coletiva (ou não) humana; não há como exigir perfeição das torcidas apaixonadas, dos atletas. Dos governantes, simplesmente é imperfeito, e as pessoas precisam entrar em acordo sobre o que é a perfeição.
Sempre acreditei que o atleta com sua imagem de herói nos campos de futebol é possuidor do dom de inspirar aqueles que os admiram. E quantos escaparam de destinos tristes porque um dia sonharam vestir um uniforme e uma chuteira?
E mesmo que não tenham nunca entrado em um campo e feito um gol conseguiram manter-se fieis ao sonho da vitória, puderam erguer a taça de sobrevivente de um mundo que não favorece ninguém.
Eu ouvi o brado de quem foi paras às ruas munidos de ideais; eu os vi pedir por igualdade, e vi estes mesmos “revolucionários” promovendo violência no desespero por mudança.
Eu vi a desordem e o retrocesso pelo desejo da ordem e do progresso, ao mesmo tempo em que vi rostos pintados de verde e amarelo, bandeiras tremulantes, e milhares de pessoas em uma só voz cheia de amor e orgulho entoando o hino mais belo que há “Verás que um filho teu não foge a luta...”
Eu vi jovens de muitas nações correndo atrás de uma bola como corremos na vida em busca de nossos sonhos. Cada um em sua missão, todos predestinados e cumprindo com o combinado de suas almas.
Sim, para os Brasileiros a copa acabou, e no dia do fim, eu vi bandeiras serem queimadas, e todo o amor cantado com furor perder-se na alegria das pernas Alemãs. O hino abafado pelas vaias e o patriotismo fugaz ser deixado no Mineirão,; eu vi a superficialidade do brasileiro, a mesma superficialidade que vejo nos homens que queimam, destroem, e pela ordem provem desordem. Mas mesmo que fosse ao contrário, e que ao final de tudo a taça mais almejada do mundo fosse erguida por nós, acordaríamos no dia seguinte ao Hexa ainda sendo os mesmos apaixonados sem espírito de paz e de continuidade.
Aqueles que não souberam separar as benesses do esporte dos problemas políticos irão vomitar suas ideologias vazias, irão pedir que agora o brasileiro seja inteligente na hora de votar e que não precisamos de futebol.
A copa vai acabar; o campeão irá festejar por uns dias, e o perdedor chorar por algumas semanas, e depois todos voltarão para seus lugares de origem, cada um para seu país com suas dificuldades a serem vencidas.
E nós Brasileiros que vamos ficar?
Devemos tirar a chuteira dos pés e acertar os dedos ao digitar nosso voto?
Devemos pintar ou cobrir de preto os nossos rostos e ir protestar com chavões futebolísticos exigindo com desrespeito que nossos lideres nos tratem com respeito?
E quando na urna, quem devemos escolher?
Não, o erro não é futebol; o erro não são os governantes... O erro está em nós, mas ainda somos vaidosos e infantis para assumirmos isso, exigimos mudança, mas não queremos mudar, exigimos honestidade, mas não somos honestos.
Não somos capazes sequer de abraçar um morador de rua para não se contaminar com o cheiro de seu corpo, passamos por eles e não vemos, ou por não podermos fazer nada sequer olhamos; negamos moedas, mas negamos a gentilezas de um sorriso, que para mim vale mais que uma nota.
O que fazemos pra mudar?
Somos incapazes de administrar nossa casa, gastamos o que não temos; e na correria do dia a dia mal convivemos como os membros de nossa família, não somos capazes de ver onde erramos, mas vemos o erro do outro e ao invés de sermos solidários, assumimos uma posição julgadora.
E exigimos que presidentes, governadores e prefeitos sejam diferentes?
A copa vai acabar; a festa terminar, as bandeirolas já se misturam com lama do chão deste dia chuvosos, e o foco agora é: Quem iremos escolher para nos governar?
Mas a minha pergunta é: Há opções?
Creio que não, pois todos eles saíram das entranhas da mesma cultura que nós cidadãos saímos; eleitos e candidatos são meros reflexos da imagem do povo que os elegem .
Não proteste na rua e nem proteste na urna, e não vaiem aquele foi escolhido por vocês mesmos...
Proteste diante o espelho, mas não vaie, tenha compaixão e acredite que pode mudar o mundo mudando a si mesmo; olhe-se e finalmente entenda que se não começar a mudança em você tudo sempre será igual; sejamos o que exigimos que os nossos governantes e companheiros de vida sejam.
Pois se não for assim irá entrar governante e sair governante; hão levantar-se e cair levantes ; Copas do mundo serão perdidas e Copas do mundo serão ganhas, e nós como brasileiros continuaremos sempre os mesmos, pois começamos sempre da forma errada, sempre pelo outro e nunca por nós!
Sempre acreditei que o atleta com sua imagem de herói nos campos de futebol é possuidor do dom de inspirar aqueles que os admiram. E quantos escaparam de destinos tristes porque um dia sonharam vestir um uniforme e uma chuteira?
E mesmo que não tenham nunca entrado em um campo e feito um gol conseguiram manter-se fieis ao sonho da vitória, puderam erguer a taça de sobrevivente de um mundo que não favorece ninguém.
Eu ouvi o brado de quem foi paras às ruas munidos de ideais; eu os vi pedir por igualdade, e vi estes mesmos “revolucionários” promovendo violência no desespero por mudança.
Eu vi a desordem e o retrocesso pelo desejo da ordem e do progresso, ao mesmo tempo em que vi rostos pintados de verde e amarelo, bandeiras tremulantes, e milhares de pessoas em uma só voz cheia de amor e orgulho entoando o hino mais belo que há “Verás que um filho teu não foge a luta...”
Eu vi jovens de muitas nações correndo atrás de uma bola como corremos na vida em busca de nossos sonhos. Cada um em sua missão, todos predestinados e cumprindo com o combinado de suas almas.
Sim, para os Brasileiros a copa acabou, e no dia do fim, eu vi bandeiras serem queimadas, e todo o amor cantado com furor perder-se na alegria das pernas Alemãs. O hino abafado pelas vaias e o patriotismo fugaz ser deixado no Mineirão,; eu vi a superficialidade do brasileiro, a mesma superficialidade que vejo nos homens que queimam, destroem, e pela ordem provem desordem. Mas mesmo que fosse ao contrário, e que ao final de tudo a taça mais almejada do mundo fosse erguida por nós, acordaríamos no dia seguinte ao Hexa ainda sendo os mesmos apaixonados sem espírito de paz e de continuidade.
Aqueles que não souberam separar as benesses do esporte dos problemas políticos irão vomitar suas ideologias vazias, irão pedir que agora o brasileiro seja inteligente na hora de votar e que não precisamos de futebol.
A copa vai acabar; o campeão irá festejar por uns dias, e o perdedor chorar por algumas semanas, e depois todos voltarão para seus lugares de origem, cada um para seu país com suas dificuldades a serem vencidas.
E nós Brasileiros que vamos ficar?
Devemos tirar a chuteira dos pés e acertar os dedos ao digitar nosso voto?
Devemos pintar ou cobrir de preto os nossos rostos e ir protestar com chavões futebolísticos exigindo com desrespeito que nossos lideres nos tratem com respeito?
E quando na urna, quem devemos escolher?
Não, o erro não é futebol; o erro não são os governantes... O erro está em nós, mas ainda somos vaidosos e infantis para assumirmos isso, exigimos mudança, mas não queremos mudar, exigimos honestidade, mas não somos honestos.
Não somos capazes sequer de abraçar um morador de rua para não se contaminar com o cheiro de seu corpo, passamos por eles e não vemos, ou por não podermos fazer nada sequer olhamos; negamos moedas, mas negamos a gentilezas de um sorriso, que para mim vale mais que uma nota.
O que fazemos pra mudar?
Somos incapazes de administrar nossa casa, gastamos o que não temos; e na correria do dia a dia mal convivemos como os membros de nossa família, não somos capazes de ver onde erramos, mas vemos o erro do outro e ao invés de sermos solidários, assumimos uma posição julgadora.
E exigimos que presidentes, governadores e prefeitos sejam diferentes?
A copa vai acabar; a festa terminar, as bandeirolas já se misturam com lama do chão deste dia chuvosos, e o foco agora é: Quem iremos escolher para nos governar?
Mas a minha pergunta é: Há opções?
Creio que não, pois todos eles saíram das entranhas da mesma cultura que nós cidadãos saímos; eleitos e candidatos são meros reflexos da imagem do povo que os elegem .
Não proteste na rua e nem proteste na urna, e não vaiem aquele foi escolhido por vocês mesmos...
Proteste diante o espelho, mas não vaie, tenha compaixão e acredite que pode mudar o mundo mudando a si mesmo; olhe-se e finalmente entenda que se não começar a mudança em você tudo sempre será igual; sejamos o que exigimos que os nossos governantes e companheiros de vida sejam.
Pois se não for assim irá entrar governante e sair governante; hão levantar-se e cair levantes ; Copas do mundo serão perdidas e Copas do mundo serão ganhas, e nós como brasileiros continuaremos sempre os mesmos, pois começamos sempre da forma errada, sempre pelo outro e nunca por nós!