O VERDADEIRO HOMEM DE DEUS

As pessoas que frequentam igrejas evangélicas têm o hábito de chamar seus líderes de homens de Deus. Elas veem neles porta-vozes da "Palavra de Deus" e por essa razão elas os mitificam e os endeusam. Porém, eles nada mais fazem do que repetir o que encontraram pronto para falar e ser ovacionado. Eles levam adiante os equívocos que discorre a humanidade há bastante tempo. A maior parte deles sequer estudou a origem do Cristianismo, que nasce, verdadeiramente, com o Catolicismo, e da sua variação, o Protestantismo. Basta viajar na história que se vê uma série de condutas irregulares que afastam o fiel do próprio deus que ele venera.

O Cristianismo foi estabelecido em Roma pelo Édito de Milão. A base dessa religião é a crença em um messias que teria originado do meio judeu e seria, portanto, de origem hebraica. O Cristianismo nada mais faz do que trazer a cultura moral-religiosa judaica para o continente europeu e conciliá-la com as religiões que já eram toleradas no Ocidente, a fim de promover a coexistência entre judeus, cristãos, pagãos e a elite romana. Uma dívida do Imperador Constantino para com os judeus é que teria sido a razão dessa congregação. E dessa forma, naturalmente o deus cristão é o hebreu. Entretanto, estudos mais aprofundados admitem haver no cristianismo permissão para que outros deuses sejam cultuados e com isso todo o sistema se satisfaria na ocasião e se evitaria rebeliões.

Foi Lutero que destacou a figura de Jesus no cristianismo. Até então, os padres de Roma atribuíam toda a glória ao deus hebraico trazido ao cristianismo pelas escrituras que eram de propriedade dos judeus: a Tanakh. Na Bíblia, os livros da Tanakh foram compilados como o Antigo Testamento. Lendo, atentamente e livre de preconceitos e medos, se percebe que o Novo Testamento foi compilado de maneira a atender a demanda de conciliar crenças e moral de povos diferentes, mantendo um elo com o judaísmo por meio do que seria deles o messias, chamado inicialmente na Bíblia de Iesus e posteriormente de Jesus. Porém, esse messias para os judeus nunca existiu e eles ainda aguardam a chegada do que consideram ser o verdadeiro: Yahshua.

Fica então a pergunta: Como podem ser homens de Deus os pastores que pregam o cristianismo, sendo que o deus do cristianismo procede da cultura hebraica e ao mesmo tempo não mantém relação com esta cultura em uma série de fundamentos? Por exemplo, judeus guardam os sábados e não os domingos; não acreditam em pecado original; não acreditam na necessidade de um salvador para os mortais; não acreditam que tenha ocorrido a ressurreição de um salvador.

Cristianismo e judaísmo conversam pela crença em um só deus. Sendo assim, qualquer aspirante a homem de deus deve primeiramente propagar apenas as informações que estariam em conformidade com a justiça desse deus. Pregar qualquer coisa em nome de Jesus Cristo está em desacordo com isso, pois bifurcaria a identificação da figura divina. De qual deus Jesus teria sido filho?

Mas uma coisa é certa, para mim, é claro: Tudo cuja autoria é atribuída ao deus hebraico, que é o deus que está descrito nas escrituras que deram origem ao livro sagrado cristão, deve ser considerado como verdade (ou justo) e louvado tanto por judeus, quanto por cristãos. Talvez até por pagãos e por outros gentios. E em várias passagens do Antigo Testamento narrado na Bíblia, Deus se comunica com profetas, que teriam sido judeus, e transmite para eles o que seria a conduta de todos os seus filhos. Desde a conduta moral e espiritual até a alimentar.

E é nesse sentido, o da conduta alimentar, que podemos classificar alguém com mais certeza como um homem de Deus. Alguém que consegue perceber o quanto estamos sendo levados a cometermos erros contra a nossa saúde por nos lançarmos a comer o que nos empurram comercialmente - a fim de lucrarem em cima de nós, de nos intoxicar propositalmente ou de racionar a alimentação por uma questão de gestão populacional - e se interessa em levar à luz da população esses erros, age em favor de Deus. Deus o usa para tirar o homem da cegueira e fazê-lo retomar o caminho da justiça (correção).

O homem, Homo sapiens sapiens, só começou a beber leite de outro animal a partir de dez mil anos para cá. No tempo em que começou a vida agrária. Antes disso ele agia como Deus o fez para ser: como os outros animais. Que bebem leite da própria espécie durante um período infantil para não mais tomar leite em fase posterior alguma. Quando ingerimos leite estamos fazendo com que fiquemos propensos à osteoporose e diversos tipos de câncer, o mais comum o de próstata. Nos fazem acreditar o contrário, visando uma das razões comerciais ou gerenciais listadas, sem que procuremos saber se há lógica no que nos dizem. Nos mantemos na cegueira, há milhares de anos em alguns casos, cometendo erros alimentares gravíssimos contra nós mesmos. Persistimos nos erros por não procurarmos sintonia com a lógica que a História, as estatísticas e até as escrituras sagradas descrevem. A História nos conta quando começamos a beber leite e o porquê, as estatísticas nos mostram dados como a incidência dos casos de câncer por grupos de consumidores de alimento lácteo e as escrituras colaboram não relatando um momento em que Deus, através de seus profetas, nos diz que devemos consumir leite quando maduros.

Um grupo de médicos, nutrólogos e cientistas vêm desafiando o poder de controle e exploração da massa que tem os masters da indústria alimentícia e de remédios. Correm riscos financeiros e até de vida para levar a humanidade informações como essa usada no exemplo. Há uma série de procedimentos que fazemos que estão em desacordo com a realidade da vida saudável. As doenças explodem no mundo e as causas reais são desvirtuadas pela simples razão de elas continuarem acontecendo. Para mim, essas pessoas fazem um grande serviço para os humanos. Não buscam ensinar para eles coisas incoerentes, incertas ou relevantes. E por colocá-los de volta ao curso natural da vida, ou seja: conforme a justiça divina, eles, sim, é que devem ser chamados de homens de Deus.