ALIMENTE BEM O SEU CORPO E O SEU ESPÍRITO

Quantos de nós não é capaz de notar que quando comemos mal ficamos mal? Mal de saúde, mal de temperamento. Com dores no corpo; irritados e tristes. Logo, o que precisamos fazer é melhorar nossa alimentação, descobrir o que nosso corpo precisa e cuidar de alimentá-lo apenas com isso. Sem gula, sem fetiche comestível, sem curiosidade para conhecer um sabor diferente e, principalmente, sem a influência da publicidade. Esta altera não só nosso hábito alimentar, mas também os costumes do comer. A publicidade nos faz comer só porcarias e ainda longe da família, por vezes em frente à tevê ou com a atenção voltada para outra coisa, como o celular.

Eu acredito que a alimentação infalível é a que Deus fez e deixou para o homem usufruir. Nela não está incluído nada do que o homem produziu com as suas indústrias. Também pudera: os digeríveis que o homem produziu não visam a alimentar e sim a ganhar dinheiro. Para ganhar dinheiro com algo que não tem valor nutritivo é preciso inventar sabores que provocam badalação e viciam. O vício no comestível é que provoca o consumo e, consequentemente, o cumprimento do objetivo do lucro com porcaria. Todos que se libertam da educação para o consumo que recebem desde a infância e decidem seguir na risca a "justiça de Deus" (ou da natureza para os ateus), justiça aqui com o sinônimo de organização, alimentando-se só do que ele fez e disponibilizou para o homem, e sem excesso, não precisam se preocupar com saciedade e deficiência imunológica. A sensação de nunca estar saciado quando se come naturebas se deve ao vício nos flavores químicos que contêm os alimentos industriais. É proposital e fácil de entender a razão desse condicionamento. Nem preciso explicar detalhadamente o recurso nazista das indústrias. Para se libertar do vício é preciso desintoxicar-se, fazer tratamento extensivo com algum profissional que olha para o ser humano como algo que incide respeito e não como oportunidade de lucro.

Ter o sistema imunológico afetado por causa da comida geneticamente modificada, beneficiada contra pragas por meio de agrotóxicos ou sintetizada torna o indivíduo escravo de outra indústria: a da doença. Uma auxilia a outra levando clientes. Tem carteis que atuam nos dois nichos de consumo. Não é racional seu médico não se incomodar com o refrigerante que você toma e ele até te indica, não é mesmo? E nem o fato de um pediatra cortar a amamentação materna após três meses de aleitamento e prescrever para uma mãe o Leite Nan ou o Ninho da Nestlé como se estes fossem o que Deus fez e que desde o início da espécie humana vem tornando possível a permanência de gerações de humanos na Terra. Até para inventar esses engôdos. Duas situações que já vi acontecerem. E olha que o homem é o único animal que bebe leite de outro animal e que prorroga o uso de leite. Esse alimento se deve utilizar só por dois anos no máximo. Depois disso a criança está apta para receber carnes e vegetais. Carnes e vegetais e não empacotados e enlatados que se encontra na padaria ou no supermercado.

Outra coisa que faz as doenças são as emoções. Qualquer tipo de emoção altera o metabolismo do ser humano. A emoção alavanca a atividade de hormônios, enzimas e outras substâncias existentes no interior do nosso corpo. Qualquer pessoa consegue perceber que quando nos irritamos, esbravejamos, enraivecemos, ou seja: aumentamos adrenalina no corpo, intoxicamo-nos. Rapidamente conseguimos sentir alterações internas. Nossa interação com o mundo externo, não só as interpessoais, nos modificam muito internamente. E isso, aproveitando-se do quadro de defesa de cada indivíduo, vai formar os doentes.

Ao longo da história humana, viemos adoecendo por causa das nossas interações. De maneira que quanto mais interagimos, mais adoecemos. Antigamente só se tinha parentes, amigos, vizinhos e estranhos ocasionais para interagir. Estes em baixa escala, pois não se trocava tanto de emprego ou de turma de escola para que eles acontecessem. E nem se ia a tantos eventos sociais ou repartições para encontrar com mais gente ainda. E com isso tínhamos menos oportunidades de sermos incomodados por causa das diferenças de temperamento e cultura que há entre as pessoas. Hoje em dia, tempos de redes sociais, nas quais se expõe a atitudes capazes de causar distúrbios emocionais, como a opinião negativa a respeito de algo que se gosta muito, a probabilidade de adoecermos é muito grande. E gratuitamente. Sem haver ganho de algum tipo. E ainda temos que considerar que não são só as pessoas que nos podem desequilibrar com o que falam, fazem ou emanam. Além delas há também o contato com a poluição que vem com a exposição à televisão, à mídia em geral, aos atos de vandalismo como os carros que passam para lá e para cá jorrando, descriteriosamente e sem quem os façam parar, músicas e sons irritantes. E mais outras tantas situações que se expostas a elas alguma inflexão no sujeito ocorre. Há inflexões felizes e que causam bem também, mas se vê facilmente que elas ocorrem em baixa escala. São inoculadas em um instante pelas seguintes.

Nossa realidade é coletiva. Parece que Deus nos pôs em uma panela para vermos como nos saímos. A felicidade sempre está nas nossas mãos, basta-nos sairmos bem no teste. Ele nos faz nascer perfeitos, mesmo os que vêm com alguma deficiência, dentro de uma outra ótica que prometo discorrer futuramente sobre isso, e iguais. E vamos contabilizando pontos de saúde e igualdade. Quem entender o jogo terá sempre pontuação positiva nos dois quesitos. Que são os que facultam a felicidade terrestre.

Temos que ficar sintonizados com o manancial de saúde, Deus, que nos provê alimento natural e emoções benignas para nos mantermos saudáveis. Ao mesmo tempo temos que nos esquivar das influências externas, que nos fazem viver a mentira que nos cega e nos corrompe a saúde mental e física. Para estar livre das armadilhas que nos fazem capachos do sistema de lucro e de ostentação, precisamos ter sorte. Falo da sorte de sabermos, por nós mesmos se possível, estabelecer conexão com Deus e contar com a ajuda dele para nos desviar dos obstáculos. Faço isso por meio de prece.

A síntese é: A má alimentação leva ao definhamento do sistema imunológico do ser humano. A interação humana que acarreta emoção negativa causa a doença em um corpo que se encontra com baixa imunidade. E a meditação ou a prece, que obrigatoriamente ocasiona a busca por viver independente do consumo e o mais próximo do natural possível, faz corrigir tanto uma quanto a outra coisa.

"Evita o mal e pratica o bem e para sempre terás habitação. Pois Yahweh ama o direito e jamais abandona seus fiéis.

Os malfeitores serão destruídos para sempre e a descendência dos ímpios extirpada. Os justos possuirão a terra e habitarão nela para sempre" (Salmos 37: 27, 28, 29. Bíblia de Jerusalém)