74 Anos Depois
A 10 de maio de 1940 as forças alemãs se lançavam contra os ingleses e franceses, exatamente um dia após ter tomado posse como Primeiro Ministro Britânico o senhor Winston Churchill.
Hoje, passados 74 anos, a Alemanha, reunificada após a Segunda Guerra Mundial, junta-se à França e à Inglaterra, com mais 19 países, sob a bandeira da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), para se constituírem no poderoso cinturão ocidental com a principal função de “garantir a liberdade e a segurança de seus países-membros”.
Os países membros da OTAN são os seguintes:
Bélgica, Canadá, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda ou Países Baixos, Polônia, Noruega, Portugal, Espanha, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
A data de hoje pode não dizer muito ou nada a muita gente. Mas pode se prestar a algum tipo de reflexão. Podemos reconhecer, por exemplo, a importância do enunciado “contra a força não há resistência”. Dentre os países integrantes da OTAN, alguns detém o maior poderio bélico mundial da atualidade. Poderio que não sabemos a que velocidade se renova a cada dia. E se a principal função da Organização é a garantia da liberdade e da segurança de seus integrantes, significa dizer que quem não pertencer à OTAN pode eventualmente sentir-se ameaçado. Se em algum momento o que a OTAN entender como correto não for assimilado por um país não membro.
No caso brasileiro, nem que integrássemos uma OTAS (Organização do Tratado do Atlântico Sul) estaríamos em condições confortáveis para repelir qualquer tentativa de ingerência em nossos assuntos por parte da OTAN. Mesmo que a OTAS tivesse sede no Rio. Onde, que nos seja perdoada a infeliz brincadeira, correríamos o risco de sermos chamados de OTArioS.
Rio, 10/05/2014