Crônica – Mãe de aluna mata professora na frente de estudantes na França
À mãe, prisão perpétua
Se não investirmos pesadamente na educação, estaremos fadados ao fracasso. Mãe entra na escola e esfaqueia a professora? Isso não pode, não deve ser aceitável. Não há motivos para que uma mãe, um pai possa agredir o professor. Na mesma notícia, um pouco mais adiante, o presidente da França, o ilustre François Hollande, chama o ato de abominável, até aí tudo bem, depois, pasmem, disse que prestará apoio aos funcionários e às crianças da escola. O quê? Espere aí um pouco, a professora morre e o ínclito presidente prestará apoio a funcionários e a crianças? Ah, mas esse presidente está louco. E a família da professora? É a que mais precisará de apoio, não é aceitável que uma mãe entre na escola e mate uma professora. Primeiro, essa escola deve ser fechada, lacrada, como é que essa bandida conseguiu entrar e esfaquear a professora? Eu quero nomes, quem autorizou a entrada da mãe? Essas pessoas devem, sim, ser punidas. Se a mãe chegou para conversar com a professora, deveriam ter perguntado o que ela queria? Qual seria o assunto? A professora está em aula e não pode atender aos pais agora, essa seria a melhor resposta. E a bandida da mãe, apenas pena de morte ou prisão perpétua, não me venham dizer que existe outra pena a essa maldita porque não há. Existem crimes e crimes, mas esse deve ser rigorosamente punido, do contrário, as coisas não vão ficar boas. Professores morrendo e ninguém faz nada. Pessoas, presidentes dando apoio a quem não precisa de apoio. Apoio às crianças para quê? Já que quem morreu foi a professora. Apoio aos funcionários para quê? Olhe-se no espelho presidente de uma figa. É por isso que o desrespeito ao professor anda à solta sem punição férrea, enquanto ordinários e ordinárias -e eu me refiro ao judiciário, não derem prisão perpétua, pena de morte ou condenarem ao enforcamento em via pública a qualquer um que ouse a desrespeitar o professor, a situação caminhará para um único destino: fracasso generalizado! Eu vou esperar para ver qual será a pena destinada a essa mãe bandida, ah, se vou. Estamos conversados.
Rafael Vieira