O HERÓI NÃO FOI AO FINAL DA BATALHA

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Maria de Fatima Delfina de Moraes©

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No princípio de tudo, tive grande preocupação com esse menino de 22 anos, chamado Neymar.

Não somente porque achasse que o técnico do time brasileiro colocava responsabilidade demais sobre seus ombros - a responsabilidade de herói - salvador da pátria. E sim, acima de tudo, porque tinha a certeza, de que adversários de nome ou sem nome no futebol, tudo fariam para conseguir tirá-lo do jogo.

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Um bom passe é feito de oportunidades. E por mais que dentro de cada brasileiro more um técnico que tenha a receita mágica para ver o "jogão" acontecer, sabemos que são necessários bons ventos e oportunidades em bons passes dos companheiros de equipe ou um mal passo do adversário deixando a área livre para o tão esperado GOL.

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Eis que vimos o anti jogo derrotar nosso herói brasileiro em campo, por um juiz que deixou o jogo correr frouxo, sem cartões devidos na hora necessária.

E na verdade, foram vários dos nossos, que levaram a pior e nada aconteceu.

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Não eu não sou o técnico, mas estava na cara nas transmissões da TV para o Brasil e o Mundo ver.

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Aí lembrei-me da punição extremosa que a Sra. Fifa deu ao ídolo do time estrangeiro. Não digo o nome dele, pois agiu com igual anti jogo.

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Afinal, estou falando do meu, do nosso herói brasileiro.

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Você pode até não jogar mais essa Copa de 2014, mas no meu coração, já que foi condecorado por seu técnico, será sim, meu eterno herói.

E saiba que minhas lágrimas rolaram, como as suas Neymar, de dor, por tamanha covardia.

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Que Deus o abençoe, Grande Herói Neymar, e que você tenha plena recuperação.

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 05/07/2014
Código do texto: T4870118
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