COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ
Pra quem não conhece (e eu nunca tinha assistido) – eu assisti-o pela primeira vez na tevê (parte dele), depois uma aluna emprestou-me, e foi um filme que me encantou. “Como se fosse a primeira vez” – deixou-me de ‘queixo caído’!
Surgiu a partir de comentários em sala de aula sobre este filme que determinada emissora havia exibido e eu tinha perdido a primeira parte, mas que alugaria para assistir – não foi preciso alugar, pois...
Ao conteúdo do filme – como é uma tarefa difícil, mas encantadora, poder todos os dias fazer alguém apaixonar por nós – e reciprocamente! Duas colocações apenas: tarefa difícil / mas encantadora! Apenas estas duas mexeram muito comigo. E comecei a pensar diferente na vida que levo.
Todos nós deveríamos fazer o outro (ou a outra) apaixonar por nós todos os dias. Essa busca constante depende exclusivamente de nós! É como disse num dos últimos textos: a felicidade depende de nós – e muito... Não a acharemos no outro se não a encontrarmos em nós primeiramente.
Mas o que fazer ao outro ser que conosco caminha lado a lado sentir-se apaixonado? A resposta não é fácil, mas podemos começar por: que tal pensar em como gostaríamos de ser ‘tratado’? Ou, como agiríamos em determinada situação? (E se isso não acontecesse, como sentiríamos?) Isso mesmo: o que não quero para mim, automaticamente, não devo fazer para o outro!
Depois de alguns minutos na frente do teclado – e meditando sobre as linhas acima, conclui que é fácil escrever, mas difícil de fazer. Às vezes o nosso ‘egoísmo’ não nos deixa agir da maneira mais correta possível, não é mesmo?
Então: agir sempre da maneira que gostaríamos que agíssemos com nós – caso contrário, não poderemos esperar muito – ou não poderemos cobrar muito! (Aliás, a vida não pode ser feita de cobranças, mas de ‘doações’ – que termo difícil de ser compreendido, não?)
14 de Maio de 2007