NÓS
Estamos presos a nós mesmos numa prisão de nome instante, estar preso nela com você é estar livre de outros momentos menos importantes, por isso, menores. Sucumbiram-se os desejos individualistas, assim, escolhi morrer por você e viver por você. Não sei até quando estaremos enclausurados pagando pelo delito da afinidade. Na prisão apagou-se a luz da solidão e ascendeu-se a da conpanheira razão e, é por esta, que devemos amar, que escolhemos morrer e n’outra ora escolhemos viver mesmo que presos.
Marcelo Queiroz
17/09/13
07:30h