Bonecos de Corda

Bem, sei lá se acredito nessa coisa de Destino, ou Carma, ou seja lá o nome que as pessoas dão àquilo que diz que nosso futuro já está escrito. Isso tudo é muito confuso!

Houve um tempo que em pensei em nós éramos donos de nossa própria vida, que podíamos fazer o que quiser, que cada um era responsável por sua felicidade, mas as coisas não são bem assim. Acredito que, o que fazemos hoje ecoa na eternidade e que, há sim uma força maior que está sempre a par de nossas escolhas, mas será que podemos fazer tudo o que ansiamos sem consequências, ou somos atores no teatro do tempo feito marionetes controladas, sem sequer uma opção de escolha?

Quando criança, fazemos aquilo que é ensinado por nossos pais, seguindo a primeira etapa de regras da vida, então passa-se o tempo e tornamo-nos adolescentes e aí, é a sociedade que começa a ditar regras, onde, ser você mesmo é quase como um crime passional. Torne-se igual ou seja um “anormal”. Finalmente a tão esperada idade adulta chega, e nessa hora pensamos que enfim podemos retirar as máscaras colocadas pela sociedade e que enfim, podemos ser nós mesmos, mas creio que justamente nessa hora que somos mais do que nunca um instrumento de controle em que não há outro jeito a não ser fazer aquilo que TODOS fazem. Você trabalha, casa, tem filhos e morre, algo quase tão controlado quanto um instrumento de corda, a única diferença é que você não sabe quantas vezes irá se movimentar após a corda que a humanidade deu em você acabar.

Espero infinitamente estar errado e não ser mais um grão de poeira manipulado por um universo controlador e irreversível. Quero fazer a diferença. Quero traçar meu próprio caminho, independentemente se minhas escolhas trazerem bons ou maus resultados. Espero e acredito que há sempre um Deus olhando por mim, mas que ele esteja orgulhoso dos caminhos que EU ESCOLHI.

Leonardo Almeidda
Enviado por Leonardo Almeidda em 30/06/2014
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