Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Há um tempo de nascer e tempo de morrer... Eclesiastes 3:1-8.
Uma das grandes conquistas da Medicina foi a técnica de transplante de órgãos. Tentada em vão pelos médicos dos séculos passados. Hoje se tornou rotineiro o transplantarem-se diversos órgãos, mas para fazer um transplante é necessário que exista, de um lado, o doador, isto é, a pessoa da qual será retirado um órgão do corpo, de preferência perfeito, e, do outro lado o receptor, ou a pessoa que tem aquele mesmo órgão que não funciona mais.
Existem milhões de pessoas aguardando um rim, um coração, um pulmão ou um fígado para poder continuar vivendo. Como a medicina ainda não evoluiu ao ponto de usar órgãos artificiais com segurança, ela depende de órgãos de pessoas vivas ou mortas para realizar os transplantes.
Tudo leva a crer que num futuro próximo, teremos a possibilidade de mudar essa situação, mas, hoje na maioria dos casos é necessário que alguém morra para que outro viva.
Por mais mórbido que isso possa parecer, a família do que precisa do órgão torce todo dia, para o filho receber logo um coração... Mas está implícito nessa oração que ela está pedindo a Deus para alguém morrer logo e deixar o coração para o filho dela...Porque que a vida do filho dessa pessoa tem mais valor ao ponto de desejar que outro morra e deixe o seu coração para ele? Será que uma vida tem mais valor que a outra?
Quem tem que morrer para outro viver, também é filho de alguém, é amado, tem sua história de vida...Uma família ficar imensamente feliz pelo recebimento do órgão, logo, pelo falecimento do outro... É complicado imaginar duas famílias chorando ao mesmo tempo, uma de alegria, outra de tristeza, e ambos os sentimentos, pelo mesmo motivo: morte/vida.
É preciso sentir a vida nas pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em voo de pássaros, luares e auroras, sabendo que vida sem morte não é possível... A vida e a morte são companheiras inseparáveis... Respeito ambas.
* Fotos da autora.
* Obrigada, Charles.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Morte e Vida
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/morteevida.htm
Uma das grandes conquistas da Medicina foi a técnica de transplante de órgãos. Tentada em vão pelos médicos dos séculos passados. Hoje se tornou rotineiro o transplantarem-se diversos órgãos, mas para fazer um transplante é necessário que exista, de um lado, o doador, isto é, a pessoa da qual será retirado um órgão do corpo, de preferência perfeito, e, do outro lado o receptor, ou a pessoa que tem aquele mesmo órgão que não funciona mais.
Existem milhões de pessoas aguardando um rim, um coração, um pulmão ou um fígado para poder continuar vivendo. Como a medicina ainda não evoluiu ao ponto de usar órgãos artificiais com segurança, ela depende de órgãos de pessoas vivas ou mortas para realizar os transplantes.
Tudo leva a crer que num futuro próximo, teremos a possibilidade de mudar essa situação, mas, hoje na maioria dos casos é necessário que alguém morra para que outro viva.
Por mais mórbido que isso possa parecer, a família do que precisa do órgão torce todo dia, para o filho receber logo um coração... Mas está implícito nessa oração que ela está pedindo a Deus para alguém morrer logo e deixar o coração para o filho dela...Porque que a vida do filho dessa pessoa tem mais valor ao ponto de desejar que outro morra e deixe o seu coração para ele? Será que uma vida tem mais valor que a outra?
Quem tem que morrer para outro viver, também é filho de alguém, é amado, tem sua história de vida...Uma família ficar imensamente feliz pelo recebimento do órgão, logo, pelo falecimento do outro... É complicado imaginar duas famílias chorando ao mesmo tempo, uma de alegria, outra de tristeza, e ambos os sentimentos, pelo mesmo motivo: morte/vida.
É preciso sentir a vida nas pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em voo de pássaros, luares e auroras, sabendo que vida sem morte não é possível... A vida e a morte são companheiras inseparáveis... Respeito ambas.
* Fotos da autora.
* Obrigada, Charles.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Morte e Vida
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