MÁSCARAS
Atire a primeira pedra esperando que ela leve teus erros também, os piores que os meus. Julgam-me com os olhos e condenam-me por seus costumeiros atos. Seus abraços nos afastam cada vez mais, desconheço vocês e suas palavras, conheci na verdade máscaras e fantasias. A peça terminou e a verdade entrou em cena, os personagens morreram. Pensei que éramos céu e núvens, mas no fundo, sem eu saber, éramos sol e lua, noite e dia, opostos pelas suas escolhas. Deixe-me juntar os pedaços rasgados dos teus retratos e ver em que vocês se transformaram, ou melhor, o que nunca deixaram de ser. O passado não volta.
Marcelo Queiroz
17/01/14
10:12h