A COPA.
Com todas as discrepâncias e tonalidades mundiais do exercício do amor, com mais, menos, muita ou nenhuma intensidade, ele continua vigorando.
Chamo o amor de força que impulsiona e move toda a natureza, creio que seja uma definição compatível com sua estatura, pois move de alguma forma a humanidade, para ser ou não exemplo, de como se conduzir ou não.
A Copa do Mundo em curso no Brasil é desses exemplos. Com todas as dissenções, desmandos de instituições públicas e privadas, ameaças, indícios, promessas de violências e similares, a Copa do Mundo ocorre no meio da alegria, enfim, do amor, e impulsionada por nacionalidades diversas aqui aportadas. Não conseguiram as forças do mal, todas, as corruptivas ou não, as desarticuladoras, ameaçadoras, aproveitadoras, insinuadoras, convenientes para conveniências próprias, acabarem com o adocicado que inebria multidões, o futebol, reverenciado e imolado na arena da unanimidade.
Onde está a violência massacrante e diária veiculada pela mídia, com assaltos e mortes? É eficiência da polícia ostensiva? Não. É a pausa por uma causa, valha a rima. E a causa é o amor por algo, amor que irmana, testemunhando o exclusivo meio da harmonia dos humanos, e o que mais emociona, com toda a nudez de bandeiras e pinturas antes feitas no Brasil, que concentravam mais energia, É A PARTICIPAÇÃO DAS CRIANÇAS, os anjos que celebram o amor, a única força que eles conhecem em máximas latitude e longitude, são seus "dominus", senhores absolutos, não sabem o que seja ódio.
Não seria demais dizer que a droga não movimenta guerras intestinas ou com o poder público. Há um silêncio nesse setor. Diminuiu a violência. Por quê? Por negociarem com tranquilidade seus negociantes, em universo de consumo maior, aportados os estrangeiros, com consequente consumo flutuante, seu produto, a droga. Quem vai mudar isso? Ninguém. Não estou defendendo a droga, droga é droga, simplesmente fazendo constatação.
O mais importante é que com desprezível registro em contrário, violência, o amor e a alegria prevalecem, mostrando que a índole humana é boa.