Notinhas da Copa
O shopping center próximo ao meu trabalho criou um espaço para que as pessoas possam assistir as partidas da Copa do Mundo. Num raro momento de inspiração, chamou-o de “Lounge da Copa”. Acho que poucas vezes um mesmo trocadilho ocorreu a tanta gente.
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Muitos já apontam esta como a melhor Copa de todas. Era de se esperar, pois os tabus começaram a ser quebrados já na partida de abertura. Desde que Charles Miller inventou o futebol, nunca o Brasil havia vencido de virada uma seleção do leste europeu em São Paulo numa tarde de outono.
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Não importa o quão vistoso seja o futebol de uma grande seleção: eu sempre vou torcer pelo time mais fraco. Isso é mal de brasileiro, mas também os colombianos no Lounge da Copa torciam descaradamente para a Costa Rica contra a Itália. Só o comentarista da TV pensava lá na frente e achava que convinha torcer pelos italianos, mas todo mundo ignorou: a cada partida, basta o seu próprio mal. Que coisa mais gostosa foi comemorar essa zebra!
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Uma curiosidade: em todas as partidas da Itália o Hino Nacional foi substituído pelo da F1.
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Nos últimos dias tenho contado colombianos antes de dormir. Eles invadiram o país! Mas são simpáticos, têm uma boa seleção e nós os abraçaremos em caso de eliminação do Brasil.
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Bonita homenagem da mãe daquele jogador da Grécia, que deu ao seu filho o nome de um importante jogador brasileiro, o Sócrates.
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Imagino o suíço vendo pela TV a sua seleção levar um, hã, chocolate. Não pode nem protestar muito alto, sob pena de provocar uma avalanche.
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Ai de mim, que estou tão alienado!