OPINIÃO
A arte, em todas as suas nuances e plenitude deveria ter a mesma importância na vida das pessoas, como alimentação, saúde, educação, moradia, água, energia elétrica, saneamento, trabalho e os insumos básicos para a sobrevivência do indivíduo com dignidade.
É inadmissível viver sem a arte, no entanto, em nosso país a coisa não é bem assim, via de regra a arte no Brasil, normalmente é relegada ao último plano das gestões governamentais.
Enquanto na França, por exemplo, 4% da arrecadação do país, é destinada aos Projetos Culturais, no Brasil, lamentavelmente ainda não atingimos 2,5% e a maioria dos municípios brasileiros, sequer têm um FMC (Fundo Municipal de Cultura).
Evidentemente que alguém ignora desde sempre essas regrinhas básicas que provocariam um turbilhão de boas ações e também é muito claro que na outra ponta desse novelo, uma enormidade de pessoas são prejudicadas.
A produção cultural tem por base, o famoso efeito dominó, posto que, as ações são desencadeadas em cadeia e absolutamente transformadoras para as coisas do bem.
Mas, por aqui preferem outros tipos de cadeias. Aquelas que vivem abarrotadas e não recuperam ninguém e pior, milhões de brasileiros pagando caro para a sustentação desses seres muitas vezes sem recuperação.
É preciso remodelar o Brasil, mas para isso é preciso primeiro, ter sangue nas veias e coragem para fazê-lo.
Caso contrário é pura e simplesmente balela.