Lugar aonde a alegria para!

Sarau Literário Piracicabano o lugar onde as emoções ficam à flor da pele...

Mais um Sarau aonde você vai ser transportado magicamente, de um lugar para o outro sem a magia do pó de pirlimpim (invenção do nosso grande escritor Monteiro Lobato), sem dúvida, a emoção rompe as barreiras da luz e do som, ao devolver aos nossos corações apreensivos pelos acontecimentos (muitos deles assustadores) do cotidiano, a força da arte poético-musical.

Vamos começar o arrasta-pé das palavras no céu da boca prá formular os versos contidos nas estrofes das poesias. O caminho desta festa literária inicia no grande passeio, com as damas e os cavalheiros juntos para saborear melhor a festança neste Sarau. E as músicas ficam por conta do Cumpadre Renato Teixeira e das Muié duma tar Orquesta de nome “As Piracicabanas”. Tour! Oíá a cobra corar nu caminho... Já se foi... se escondeu no bojo duma viola! Balancê!”

A cultura caipira tão valorizada por Renato Teixeira se espelha na beleza de cada rosto de “Mulher”, da orquestra "AS PIRACICABANAS”, do dedilhar enfeitiçante das suas cordas na alma de cada violeira. Se a simpatia da cobra coral imprime destreza e magia em suas mãos, perpetuam nas melodias tocadas por elas, o dom divino de quem recebeu um presente na hora do nascimento. “Vai ser Violeira, minha Filha! Vai levar o melhor da Música Popular Brasileira para seus ouvintes!”

Interessante como a vida nos presenteia nas horas da pressa, por caminhos iluminados por um vagaroso poetar, em que o novo gruda no rosto dos mais velhos numa paz irreconhecível, duradoura! Viver o amor sem temer à hora da partida, viver em plena consciência trazendo a alegria para o interior do nosso “Eu” pulsando ao sabor de cada segundo montado nesta fogosa montaria denominada “Vida”!

Trabalhando por dias e dias neste caderno de publicações, tive a honra de conversar com um dos cantores do Trio Irakitam, após uma publicação no facebook, conheci o seu peito dolorido pela morte dos seus companheiros cantores, e de como, ele, tocou em frente à vida... Se sentindo mais forte, Edílson compreendeu a marcha, como o velho boiadeiro levando a boiada...

É preciso amor para poder pulsar e assim Renato Teixeira reuniu o pensar de Sócrates na sua composição, carregando o dom de descobrir-se tocando os dias pela longa estrada... e, que de fato: “Estrada eu sou!”

No tema do sarau as homenagem de hoje, veiculo a idéia do que o: “Ser Caipira” vai muito além da linguagem... É um definir o mundo na sua essência: Renato Teixeira devolve o orgulho do “Ser Caipira” ao som da viola das Mulheres: “As Piracicabanas!””