A FÉ É INTERESSEIRA?

Eminentes cérebros, aos quais não precisamos nos submeter, diziam, desde Roma, que o homem criou deuses e crenças por temor à morte.

Os adeptos do criacionismo, crença de que o homem foi criação de Deus, na qual me incluo, podem ter interesse em dispor, o termo é esse, de uma vida bem maior, a vida eterna. Isso é legítimo.A vida terrena, o maior bem humano, traz essa vontade de perpetuação.

Jesus de Nazaré, também, teve interesse, ensinou que todos devem ser irmãos, por força do amor que deve reinar (deveria) no planeta.O fez como Filho de Deus.

Todos temos interesses, temos interesses que nossos filhos sejam pessoas excelentes em educação, solidariedade e boa vontade. Cristo, Jesus de Nazaré, mostrou aos seus filhos, filhos de Deus, seu interesse, o interesse de Deus, e por isso seu Pai criou o homem, e mais ou menos fracassado em seu propósito, mandou o Messias, seu Filho morrer como sinal de amor. Movimentava-se, assim, a Santíssima Trindade.

O interesse, econômico ou moral, o bom interesse, legítimo, é protegido pela lei (direito é o interesse econômico ou moral tutelado pela lei), ele se insere na pretensão legítima de ter, aspirar uma vida eterna, no caso da Lei Moral do Cristo(guardadas as proporções e os estamentos do enunciado), transitando pela vida terrena como cultor da boa conduta.

NA FÉ VIGORA O LEGÍTIMO INTERESSE, DESDE QUE SEJA SINCERO.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/06/2014
Reeditado em 20/06/2014
Código do texto: T4852090
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