Minha quase despedida

Eu estava sinceramente pensando em me isolar durante um tempo. Talvez uns dias, umas semanas, uns meses... Nem eu sei. Ficar sozinha no meu canto, só observando o que vocês estão fazendo, criando e compondo. Parecia-me a ideia mais “inteligente” no momento. Como eu estava enganada!

Na verdade tudo isso não passava de uma tentativa insana de fugir de uma pessoa e das preocupações que a “convivência digital” com ela estavam me trazendo. Tem gente que quando põe uma coisa na cabeça não consegue entender o que está sendo dito. Cansei de explicar!

Mas vocês não sabem como escrever me faz bem! Coloco para fora todas as minhas mágoas, tristezas, desamores, amores, alegrias, fantasias, etc. Às vezes até choro enquanto escrevo. Isso faz com que eu me sinta ótima depois. Então escrever funciona como um remédio, uma terapia que também me faz crescer como pessoa.

Essa ideia de me isolar em um casulo só serviria para me privar do meu amor pela arte da escrita. Também estaria privando vocês de ler o que escrevo. Eu estaria sendo cruel comigo mesma e com aqueles que me acompanham há um tempo. Isso não era certo e muito menos justo. Mas, o que me fez mudar de ideia?

Fiz essa crônica para agradecer a dois amigos que foram muito importantes nessa minha decisão de não mais me afastar do recanto: Ello e Edson. Desculpe expor vocês assim, mas eu precisava expressar a minha enorme gratidão a vocês. Ello suas palavras foram muito encorajadoras e me fizeram repensar sobre o que era o certo a fazer. E você Edson, sem nem saber me ajudou muito. Sua singela e linda homenagem me fez perceber que sou vista aqui no recanto e que muitos gostam do que escrevo. Mais uma vez te agradeço pelas belas e poéticas palavras dedicadas a mim em suas aldravias.

Então meus caríssimos leitores, eu seguirei aqui até quando Deus permitir. Continuarei escrevendo de tudo um pouco e tendo o prazer de ler a muito de vocês. Muito obrigada por todo o carinho dedicado a mim até esse momento. Em menos de um mês aqui no recanto já tive mais de mil cento e trinta leituras. E eu nunca fui do tipo de pessoa que escrevia versos e os guardava num caderno. Tudo é muito novo para mim. Jamais imaginei que alguém pudesse gostar das coisas que escrevo. Agradeço também os comentários, as sugestões, explicações e muitas outras coisas que já fizeram por mim aqui no recanto. Sou eternamente grata a todos. Beijos poéticos!  

A Pequena Poetisa
Enviado por A Pequena Poetisa em 19/06/2014
Código do texto: T4851419
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