ADEUS TIQUE, TAQUE ESPANHOL

O selecionado espanhol acabou de ser vencido por dois a zero pela briosa equipe do Chile, dando pois adeus às suas pretensões de conquistar a atual “Copa do Mundo de Futebol” patrocinada pela FIFA, agora em 2014, aqui no Brasil.

Os comandados do técnico Vicente del Bosque (entre eles o brasileiro naturalizado espanhol, Diego Costa) foram massacrados pelo onze chileno, cuja equipe atuou com muita garra e empenho dos seus atletas, entre eles Vargas e seu ótimo goleiro Bravo, além do que tiveram o apoio da sua enorme e apaixonada torcida, a qual compareceu maciça ao belíssimo estádio do "Maracanã", no Rio de Janeiro.

A imprensa mundial destacava a seleção espanhola como favorita ao título, menosprezando os demais adversários, entre eles o Brasil, esquecendo-se de que o futebol é jogado no gramado durante 90 minutos, em dois tempos de 45 minutos cada, sendo arbitrado por um juiz, bandeirinhas e auxiliares do árbitro principal, além dos muitos aspectos que podem ocorrer num jogo, como faltas, impedimentos não marcados, pressão da torcida, contusões dos jogadores e até a interferência do “Sobrenatural de Almeida”, personagem do saudoso cronista esportivo Nelson Rodrigues, um apaixonado por futebol.

Pois o Chile botou literalmente a Espanha na roda, impôs seu melhor futebol com toques rápidos e velocidade, envolveu a atual campeã do mundo e a despachou de volta para casa antes da hora. Surpresa? Sinceramente para este escriba não foi surpresa, pois eu nunca acreditei nesse tal de “tique, taque” propalado pelos jornalistas europeus, mormente os espanhóis. Aliás, já na Copa das Confederações aqui no Brasil, há poucos meses atrás, nossa seleção canarinha meteu o ferro no selecionado espanhol repleto de suas maiores estrelas, com Iniesta, Cassilas, Sérgio Ramos, Piqué e companhia.

Agora, velho, já começaram a falar em reformulações no time, revisões nos métodos e sistemas, procurando explicações e desculpas para a debacle. “Adiós, tique, taque”, adiós !” ...

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B.Hte., 18/06/14